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Em estradas federais, cai número de trechos interditados por caminhões

CAMPINAS, SP - O número de rodovias federais com trechos interditados pela paralisação dos caminhoneiros caiu na manhã desta quarta-feira (25) em relação ao último balanço da Polícia Rodovia Federal na noite de terça-feira (24). São 97 pontos nesta manhã,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2015, 12:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:33
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CAMPINAS, SP - O número de rodovias federais com trechos interditados pela paralisação dos caminhoneiros caiu na manhã desta quarta-feira (25) em relação ao último balanço da Polícia Rodovia Federal na noite de terça-feira (24). São 97 pontos nesta manhã, ante 115 registrados na noite de terça.

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Segundo os dados da Polícia Rodoviária Federal, os pontos de interdição nas federais estão em dez Estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará (com uma estrada afetada em cada), Minas Gerais (7), Bahia (4), Paraná (20), Espírito Santo (2), Mato Grosso (8), Santa Catarina (20) e Rio Grande do Sul (33).

Os números da PRF não incluem os bloqueios que ocorrem em rodovias estaduais. Nessa conta não entra, por exemplo, o bloqueio registrado em São Paulo.

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Nesta terça, a Justiça Federal concedeu liminares para que os caminhoneiros deixem de fazer as paralisações. As medidas atendem a algumas rodovias em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

Em Minas, a ordem judicial está sendo cumprida e os trechos estão sendo liberados. Mas há resistência de caminhoneiros em Itaúna, segundo o movimento dos motoristas. 

A AGU (Advocacia-Geral da União) também solicitou à Justiça Federal o desbloqueio de rodovias em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina devido aos protestos. Ainda não há decisões liminares nesses Estados.

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Os caminhoneiros pedem redução no preço do diesel e do pedágio, tabelamento dos fretes e a sanção, por parte da presidente Dilma Rousseff, de mudanças na legislação que flexibilizam a jornada de trabalho -a categoria quer a liberação de mais horas trabalhadas por dia para aumentar os ganhos. 

As paralisações afetam o transporte de alimentos e mercadorias. Produtores agrícolas e indústrias de alimentos tiveram que suspender ou descartar a produção. 

Preocupado com o impacto político e econômico do bloqueio das rodovias, o governo marcou uma reunião para esta quinta (26) no Palácio do Planalto, para discutir com os caminhoneiros e empresas de transporte. Segundo a reportagem apurou, a ordem de Dilma é resolver o impasse o mais rápido possível. 

O governo, porém, teve dificuldades nos últimos dias para resolver o problema porque não conseguia identificar líderes que respondessem por todo o conjunto de manifestantes.

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