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Brasil devolve parte da energia importada da Argentina

RIO DE JANEIRO, RJ - O Brasil devolveu nesta segunda-feira (27) parte da energia importada da Argentina na semana passada, depois do apagão que atingiu 11 Estados e o Distrito Federal, informou o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).  Segundo o re

Da Redação

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Publicado em 27.01.2015, 14:07:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:35
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RIO DE JANEIRO, RJ - O Brasil devolveu nesta segunda-feira (27) parte da energia importada da Argentina na semana passada, depois do apagão que atingiu 11 Estados e o Distrito Federal, informou o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). 

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Segundo o relatório IPDO (Informativo Preliminar Diário de Operações), a exportação da energia para o país vizinho ocorreu a pedido do operador argentino, "em função da redução não programada de disponibilidade de geração naquele país". A transferência ocorreu das 15h05 às 17h14. 

O volume devolvido é menor do que o importado na semana passada. A soma das cargas importadas pelo Brasil na terça e na quarta-feira passadas foi de 1.796 MW. No horário de pico, registrado no início da tarde de ontem, a transferência para a Argentina chegou a 205 MW (megawatts). O envio de energia foi de 17 MW médios ao longo do dia. 

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Na semana passada, o operador do sistema brasileiro autorizou o uso de um dispositivo firmado em contrato em 2006 entre os dois países para troca de energia em momentos de emergência. 

A transação não envolve dinheiro e é feita com um sistema de créditos e débitos de energia. Na terça passada (20), quando o dispositivo foi usado pela primeira vez no governo de Dilma Rousseff, não havia créditos ou débitos de nenhum dos lados. 

O Brasil tem contratos semelhantes com Paraguai e Uruguai. A energia transportada para a Argentina saiu do país por uma ligação no município de Garruchos, no Rio Grande do Sul. 

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Na ocasião em que fez a importação, o país estava em um momento delicado. Acabava de sair de um apagão determinado pelo ONS porque a geração não atendeu a demanda por energia no novo horário de pico, à tarde, e registrava recordes de consumo nas regiões sudeste e nordeste por conta do calor excessivo. 

Nesta segunda-feira, quando parte da energia foi devolvida ao país vizinho, não houve recorde de consumo. Foram demandados do sistema 81.258 MW no horário de pico, verificado às 15h29. O último recorde do SIN (Sistema Interligado Nacional), que é o sistema que abrange as quatro regiões do país, foi no dia 5 de janeiro, com 85.708 MW. 

No dia do apagão, porém, o Nordeste havia batido o recorde de consumo, demandando do sistema uma carga de 12.166 MW. Dois dias depois do apagão, foi a vez do Sudeste bater recorde de consumo, de 51.894 MW. A devolução da energia, portanto, deve ocorrer de forma parcelada, em dias em que a oferta e a demanda não estiveram tão apertadas.

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