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Secretário do Tesouro vê credibilidade das contas públicas como legado

BRASÍLIA, DF - Um dia antes do anúncio da nova equipe econômica, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, fez nesta quarta-feira (26) um balanço de sua gestão, iniciada em junho de 2007.  O responsável pelos cofres do governo federal nesse períod

Da Redação

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Publicado em 26.11.2014, 17:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:33
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BRASÍLIA, DF - Um dia antes do anúncio da nova equipe econômica, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, fez nesta quarta-feira (26) um balanço de sua gestão, iniciada em junho de 2007. 

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O responsável pelos cofres do governo federal nesse período afirmou que o país alcançou "uma situação de enorme credibilidade" e melhora nos indicadores fiscais. 

O secretário disse respeitar as críticas, mas afirmou que o importante é a aprovação que está refletida no aumento no número de estrangeiros que compram títulos públicos e na queda dos juros nas emissões de dívida no mercado internacional. 

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"Há por parte de alguns uma grande vontade de enxergar dificuldades, mas o dado real é o do mercado. O que as pessoas pagam pelo título brasileiro. Nesse quesito, o Brasil vai bem", afirmou Augustin, que é representante de uma das correntes mais à esquerda dentro do PT, a Democracia Socialista. 

"Fizemos com que a relação dívida/PIB caísse substancialmente. Temos uma situação de enorme credibilidade no Brasil", afirmou. "O resultado do ponto de vista da consolidação fiscal é muito grande. Tão grande que o Brasil se permite ter um primário menos forte nos momentos em que necessita." 

Augustin disse ainda que o Brasil pode optar por políticas econômicas que "pensem no futuro do país" e que é possível fazer investimentos hoje sem que haja deterioração na situação fiscal do país. 

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NOVA EQUIPE 

Sobre seu futuro na equipe econômica, afirmou que não comentaria o assunto. Mas disse considerar que a adoção de uma política fiscal mais austera no próximo ano, com uma equipe mais conservadora, não é uma negação do que vem sendo feito atualmente. 

"É normal que no primeiro ano de mandato haja uma contenção [de gastos]. Isso é importante, porque a máquina pública, se você deixar, tende a se autoalimentar", afirmou. 

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"É importante, de tempos em tempos, ter um ajuste. É absolutamente normal ter ano em que se trabalhe mais olhando o crescimento e ano em que haja mais contenção." 

A entrevista do secretário teve também um momento de descontração quando Augustin, que é corredor de rua nas horas vagas, convidou jornalistas para participar de uma corrida organizada pelo Tesouro no dia 14 de dezembro. "Espero encontrar vocês lá."

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