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Levy na Fazenda é como colocar espião da CIA para dirigir KGB, diz Aécio

BRASÍLIA, DF - Segundo colocado na corrida presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recorreu nesta terça-feira (25) a uma brincadeira para avaliar a indicação de Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilm

Da Redação

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Publicado em 25.11.2014, 18:20:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:35
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BRASÍLIA, DF - Segundo colocado na corrida presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recorreu nesta terça-feira (25) a uma brincadeira para avaliar a indicação de Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. 

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Após um discurso inflamado cobrando do Congresso uma ação contra o descontrole do governo com as contas públicas e responsabilização da petista, o tucano afirmou que a ida de Levy para a Fazenda seria o mesmo que colocar um agente da norte-americana CIA no comando da soviética KGB. 

Aécio afirmou que estava pegando emprestada a comparação feita pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, coordenador de seu programa econômico nas eleições. Os dois serviços de inteligência atuaram na Guerra Fria. 

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RESISTÊNCIA 

"Sobre essa questão do Levy, eu acho que o mais adequado é a consideração que fez meu amigo Armínio Fraga que disse ver na indicação de Joaquim Levy algo como se um grande quadro da CIA fosse convocado para dirigir a KGB", afirmou a jornalistas. 

Nos bastidores, tucanos afirmam que Levy colaborou informalmente com a campanha de Aécio e era cotado para a equipe de Armínio Fraga -coordenador do programa econômico tucano. O ex-secretário do Tesouro, hoje no Bradesco, foi aluno de Armínio. Os dois mantêm uma relação próxima. 

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Na campanha, Levy trocava ideias com Armínio sobre propostas para a área fiscal. 

Uma ala do PT ainda tenta reverter a escolha de Levy para a Fazenda, alegando sua proximidade com o projeto econômico do PSDB. Publicamente, petistas destacam que Dilma tem a palavra final sobre a política econômica, mas, reservadamente, fazem queixas a seu perfil liberal e pode implementar o arrocho condenado por Dilma. 


OUTROS NOMES 

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Na sexta-feira (21), Dilma convidou, além de Joaquim Levy, Alexandre Tombini para permanecer no BC e Nelson Barbosa para o Planejamento, mas adiou a divulgação oficial para esta semana. 

A Folha apurou que a principal resistência a Levy parte das alas mais à esquerda no PT e da corrente Mensagem, segunda maior força interna e que tem o governador Tarso Genro (RS) e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) como principais expoentes. 

O temor é que Levy traga de volta o aperto nas contas públicas do início do primeiro mandato de Lula.

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