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Risco de um novo ano com poucas chuvas "é real", diz diretor

BRASÍLIA, SP - O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira (25) que o "risco de um regime hidrológico não favorável no próximo ano é real".  O argumento foi usado para defender o corte aprovado,

Da Redação

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Usina Hidrelétrica de Itaipu  - Divulgação
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Usina Hidrelétrica de Itaipu - Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2014, 14:37:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:35
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BRASÍLIA, SP - O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira (25) que o "risco de um regime hidrológico não favorável no próximo ano é real". 

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O argumento foi usado para defender o corte aprovado, mais cedo, pela agência do preço máximo da energia no mercado livre, que passou de R$ 822 para R$ 388. O novo valor começa a ser aplicado na primeira semana de 2015. 

Segundo o diretor, em um novo cenário de poucas chuvas, "é claro que vai continuar se despachando mais térmicas e a tendência é que o [preço da energia] no mercado livre fique em um patamar mais alto".

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Nesse caso, segundo ele, mesmo o novo patamar conseguiria sinalizar ao mercado que o momento é pior para aumentar o consumo.

"Esse é um risco que existe. Não estou falando de crise, mas de uma sinalização de preços", disse. "Não concordamos que o novo patamar não dê o sinal de adequado. Essa decisão está em um contexto mais amplo, com implementação das bandeiras tarifarias e com o novo processo de reajustes tarifários", completou. 

Segundo o diretor, há risco de que as empresas entrem na Justiça para questionar a medida, mas a Aneel não teme ter de dar mais explicações sobre sua decisão. 

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"É um risco que temos de correr e é um risco menor. Tomamos decisão segundo nossas melhores convicções", disse. "Claro que vai contrariar alguns interesses. Não queremos deslocar para a Justiça porque é um assunto complexo e técnico, esse pode não ser fórum adequado. Mas não tememos isso também não". 


LEILÃO 

O corte do preço-teto foi defendido ainda como uma forma de trazer "sustentabilidade" ao setor, que não poderia seguir por muito tempo em R$ 822, como ocorreu esse ano. 

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Como antecipado pelo setor, a decisão foi tomada com agilidade para que pudesse influenciar os resultados do próximo leilão para compra de energia, que ocorrerá em 5 de dezembro. 

O próprio diretor-geral Romeu Rufino admitiu que a decisão precisava ser tomada antes da realização do pregão, para que os participantes do leilão pudessem saber qual será o preço da energia em 2015.

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