O dólar comercial iniciou em alta de 0,40% as negociações desta terça-feira (6), cotado a R$ 1,769. Os sinais externos, que devem comandar os negócios no Brasil, apontam movimento de alta da moeda norte-americana hoje.
O euro caía abaixo da marca de US$ 1,34. O comportamento da moeda europeia, que atinge também as commodities, é determinado pela retomada do sentimento de aversão ao risco. O motivo é mais uma vez a Grécia, que não deixa de ser um obstáculo no caminho da recuperação global. Várias são as informações que envolvem o país e seus esforços para solucionar a crise fiscal circulando pela imprensa e pelos mercados hoje.
Foi noticiado que o país estaria tentando renegociar o apoio recebido recentemente da UE (União Europeia) e do FMI (Fundo Monetário Internacional). A intenção seria deixar o fundo de fora, para obter condições mais favoráveis; uma fonte do governo teria negado.
Além disso, circulam informações de que a Grécia estaria desistindo de captar recursos na Ásia, por falta de interesse dos investidores e que a estratégia seria recorrer ao mercado norte-americano, apresentando-se como país emergente. Há ainda comentários de que investidores gregos continuam fazendo saques dos bancos do país. Em dia de agenda fraca, o assunto deve continuar no radar dos investidores por algum tempo.
Nos Estados Unidos, que alimentaram o mercado de otimismo nos últimos pregões, está prevista a divulgação às 15h (em Brasília) da ata do Fed (Federal Reserve, o banco centra norte-americano) referente à reunião de política monetária de março. Quanto aos indicadores previstos, nenhum deve causar impacto no mercado de câmbio brasileiro. Às 13h, o Fed de Chicago (uma das 12 divisões regionais do Fed) anuncia o índice de atividade industrial do meio-oeste em fevereiro e, às 17h30, o governo publica o relatório semanal sobre estoques de petróleo bruto e derivados.
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