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Governo não prorroga desoneração, e IPI para carros sobe

BRASÍLIA, DF - Sem espaço no orçamento para mais desonerações de tributos, o governo decidiu não prorrogar a redução da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros. O imposto fica maior a partir de 1º de janeiro de 2015.O presid

Da Redação

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Publicado em 21.11.2014, 09:13:41 Editado em 27.04.2020, 20:05:43
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BRASÍLIA, DF - Sem espaço no orçamento para mais desonerações de tributos, o governo decidiu não prorrogar a redução da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros. O imposto fica maior a partir de 1º de janeiro de 2015.

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O presidente da Anfavea (associação que representa as montadoras), Luiz Moan, esteve nesta quinta-feira (20) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de quem ouviu a decisão.

Para carros populares, a alíquota do imposto subirá de 3% para 7%, que é o seu valor original. Para os demais, a alíquota subirá de 9% para 11%, no caso dos carros flex, e de 9% para 13% para os modelos movidos à gasolina.

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Segundo Moan, é decisão de cada empresa repassar ou não a recomposição do imposto para o preço ao consumidor.


IMPACTOS

O governo já vinha indicando que não iria prorrogar o benefício, iniciado em 2012 e renovado várias vezes, sob a condição de o setor não demitir e não cortar investimentos.

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Até o fim de 2014, pelos cálculos da Receita Federal, o governo deverá deixar de arrecadar R$11,5 bilhões com essa política.

Questionado sobre os impactos da decisão, se haverá demissões, por exemplo, Moan afirmou que o setor vai fazer o possível para aumentar a produção e as vendas.

"A indústria automobilística tem seus trabalhadores num nível muito qualificado, o que significa investimento em treinamento muito forte, e a indústria sempre evitou fazer uma redução do pessoal em função desse investimento que foi feito. Vamos lutar o máximo possível para continuar produzindo e principalmente vendendo."

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Depois de um primeiro semestre ruim para o setor, com estoques cheios, demissões, programas de férias coletivas e afastamentos temporários de mão de obra, o setor passa por um segundo semestre de recuperação nas vendas e na produção.
Segundo Moan, as vendas médias cresceram 5,7% de julho a outubro, em relação ao primeiro semestre. A produção cresceu 6,2%, e as exportações, 2,4%.

Em novembro, as vendas estão superiores a 13 mil veículos por dia. "Em outubro estávamos brigando para atingir 13 mil. Este mês, estamos brigando para superar outras metas."

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INVESTIMENTO

Moan pediu a Mantega que divulgue, o quanto antes, as taxas de juros do PSI (Programa de Sustentação de Investimento, financiado pelo BNDES) para ônibus, caminhões e máquinas agrícolas de 2015.

O programa oferece linha de crédito do BNDES para a compra e exportação de bens de capital (máquinas, equipamentos, caminhões e ônibus usados na produção).

Hoje, os juros para compra de caminhões e ônibus está em 6%. Para máquinas agrícolas, 4,5%.

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