.Mudando seu tom típico, autoridades chinesas disseram neste sábado (26) que receberam bem as discussões sobre moedas como parte das conversações econômicas globais, mas insistiram que Pequim deve decidir sozinha como determinar a política do iuan – a moeda chinesa.
A disposição chinesa de ao menos permitir alguma discussão sobre câmbio mostra uma postura mais amena que nas últimas semanas, sobretudo das autoridades que participam da cúpula do G20 em Toronto.
Pequim disse anteriormente que o debate sobre o iuan não tinha espaço nos fóruns internacionais.
Mas as autoridades do Banco Central, do Ministério do Comércio e da agência de planejamento central também tentaram tirar o foco da moeda, ao dizer que ela é apenas uma pequena peça no quebra-cabeças de como a China pode diminuir sua dependências das exportações.
O diretor geral do Banco Central da China, Zhang Tao, disse em entrevista coletiva no início da cúpula que “o G20 é para discutir questões macroeconômicas de interesse mútuo e isso, com certeza, inclui câmbio".
Ele acrescentou que a China não se sente nem mais nem menos pressionada em relação ao iuan nesta cúpula que nas anteriores.
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