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IBGE: desemprego sobe no Nordeste e cai no Sul

O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, destacou hoje as significativas diferenças regionais no mercado de trabalho das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto. En

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.06.2010, 11:45:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:31
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O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, destacou hoje as significativas diferenças regionais no mercado de trabalho das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto. Enquanto as cidades do Nordeste apresentam taxas de desemprego acima da média, no Sudeste e no Sul as taxas são inferiores à média das seis regiões. Em maio, a geral de desemprego ficou em 7,5%.

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A menor taxa de desemprego regional foi apurada em Porto Alegre, de 5,0% - segundo Azeredo, "uma taxa de padrão americano de antes da crise". Em abril, a taxa era de 5,4%. Já em Salvador, a taxa em maio foi de 12,0% e, em Recife, de 9,7%, ante taxas de 11,2% e 9,1% em abril, respectivamente. Nas demais regiões, as taxas de maio foram de 5,8% em Belo Horizonte, 6,3% no Rio de Janeiro e 7,8% em São Paulo. Em abril, essas regiões apresentavam taxas de 5,8%, 5,9% e 7,7%.

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Segundo Azeredo, as diferenças regionais "refletem as diferenças na estrutura econômica, etária e demográfica entre as seis regiões metropolitanas". São Paulo, segundo ele, tem a peculiaridade de atrair mão de obra de outras regiões brasileiras, sobretudo do Nordeste.

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Estabilidade

A pequena elevação na taxa de desemprego em maio (7,5%) em relação a abril (7,3%) é considerada "estabilidade" pelo gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE. Segundo ele, a taxa de maio reflete o aumento da procura por trabalho, já que o número de desocupados (sem emprego e à procura de uma vaga) subiu 3,2% ante abril.

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"O aumento da ocupação não foi suficiente para atender todas as pessoas que buscavam trabalho. Nesse período do ano é comum aumentar a busca por uma vaga, especialmente diante das notícias de cenário econômico mais favorável, que estimulam a população a procurar trabalho", disse.

Azeredo destacou ainda a forte queda ocorrida na taxa em maio deste ano em relação a igual mês do ano passado, quando a taxa de desemprego chegou a 8,8%. Nesta comparação, enquanto o número de pessoas sem emprego e à procura de uma vaga foi reduzido em 272 mil, 894 mil vagas foram geradas.

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