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Fiesp: confiança do agronegócio recua no 2º trimestre

O Índice de Confiança do Agronegócio caiu 10,9 pontos no segundo trimestre ante o primeiro, medindo agora 91,8 pontos em uma escala de 0 a 200. O índice, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Coopera

Da Redação

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Fiesp: confiança do agronegócio recua no 2º trimestre
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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2014, 15:32:04 Editado em 27.04.2020, 20:10:13
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O Índice de Confiança do Agronegócio caiu 10,9 pontos no segundo trimestre ante o primeiro, medindo agora 91,8 pontos em uma escala de 0 a 200. O índice, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), havia somado 102,7 pontos no trimestre anterior.

"Único setor que ainda resistia à onda pessimista que afeta a economia brasileira, o agronegócio saiu de uma condição neutra/otimista no 1º trimestre para pessimista no 2º trimestre de 2014", disse o Departamento de Agronegócio (Deagro) da Fiesp em nota. Conforme a entidade, todos os elos da cadeia apresentaram variação negativa. O pré-porteira caiu 7,8 pontos e o pós-porteira 19,8 pontos. "O índice dos 'produtores agropecuários' também recuou, mas em menor intensidade (-3,4 pontos), pois a confiança do 'produtor pecuário' subiu e ajudou a amenizar a queda do índice geral." A avaliação sobre a economia brasileira teve maior peso no resultado geral.

Quanto à indústria pré-porteira (de insumos), o indicador caiu de 85,8 pontos para 84,3 pontos. "Há uma percepção de piora em todos os segmentos da indústria. Isso ocorreu mesmo naqueles mais otimistas, como revendas e bancos, que agora estão menos confiantes quanto à situação presente e futura dos negócios", destaca a Fiesp. "No caso de máquinas e implementos a recuperação das vendas foi menor do que a esperada. Neste último caso, porém, a 'sondagem de investimentos', que apresenta a intenção de compra pelos produtores agropecuários, indica a possibilidade de recuperação no segundo semestre."

Em relação à indústria pós-porteira (empresas de logística, tradings e indústria processadora), o índice caiu de 108,7 para 88,9 pontos. Conforme a Fiesp, a avaliação foi influenciada pela queda da taxa de câmbio e a desaceleração da economia, com reflexos no enfraquecimento da demanda dos produtos finais do agronegócio (tanto alimentos como biocombustíveis).

O aumento do índice de confiança do produtor pecuário - que subiu de 93,7 pontos no primeiro trimestre para 98,1 no segundo - segurou a queda no índice agropecuário, já que o indicador da confiança do produtor agrícola caiu 6,0 pontos na comparação com o 1º trimestre de 2014, para 92,2 pontos. Os pecuaristas estão mais otimistas com a "região" e com o "setor" em que atuam, tanto na pecuária de corte como de leite, sendo os fatores que mais contribuíram para melhorar o indicador de confiança da pecuária, disse a Fiesp, ressaltando o menor pessimismo quanto ao custo de produção, por conta dos preços mais baixos dos grãos.

Já entre os produtores agrícolas, o resultado negativo foi influenciado principalmente pelos produtores de cana-de-açúcar e laranja. A preocupação também foi com custos de produção. Agricultores, em especial os produtores de grãos e café, se mostram otimistas. "Apesar de os preços terem apresentado tendência de queda ao longo do 2º trimestre do ano, ainda assim permaneceram em patamares superiores aos do mesmo período do ano passado."

Investimentos

Conforme a Fiesp, mesmo com a queda no humor do produtor agropecuário, a intenção de investimentos segue com poucas alterações em relação ao período anterior, em áreas como tecnologia/custeio, máquinas e equipamentos, gestão de pessoas e infraestrutura.

Representatividade

A pesquisa para apuração do índice é feita com os segmentos antes da porteira da fazenda (indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, entre outros), dentro da porteira (produtores agropecuários) e depois da porteira (indústria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos).

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