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Oi pede ajuda a Lula contra rivais

A Oi bateu na porta do governo pedindo ajuda para "blindá-la" de uma possível investida da Portugal Telecom, e impedir que o controle da companhia passe para a mão dos portugueses. Em reunião que durou duas horas e meia na tarde de quinta-feira, o pres

Da Redação

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 Operadora teme a invasão do mercado por empresas internacionais
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Operadora teme a invasão do mercado por empresas internacionais
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.06.2010, 09:00:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:44
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A Oi bateu na porta do governo pedindo ajuda para "blindá-la" de uma possível investida da Portugal Telecom, e impedir que o controle da companhia passe para a mão dos portugueses. Em reunião que durou duas horas e meia na tarde de quinta-feira, o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, e os sócios privados controladores da operadora - os empresários Sérgio Andrade, dono da Andrade Gutierrez, e Carlos Jereissati, dono da La Fonte Telecom - fizeram uma exposição detalhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Dados de crescimento da base de clientes, nível de endividamento, planos de investimento e de expansão foram apresentados ao presidente como argumento para pedir apoio. Há 18 meses, a Oi recebeu o aval do governo para adquirir a Brasil Telecom (BrT) e criar a "supertele" brasileira, que agora pode ser alvo do apetite de uma operadora estrangeira, caso a Portugal Telecom venda a participação de 50% da Vivo para a Telefónica.

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"O foco da reunião foi o fortalecimento da Oi/BrT como empresa brasileira", revelou à reportagem uma fonte do governo. Segundo essa fonte, o presidente Lula foi receptivo ao pleito da Oi e teria dito que o governo não apoia a venda da companhia, já que uma das bandeiras defendidas pelo Planalto ao apoiar a incorporação da BrT foi a criação de uma empresa brasileira forte. "Não é para vender não. Pelo contrário", teria dito o presidente Lula. Também participaram da reunião a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez.

O pleito da Oi ocorreu no dia em que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu sua participação na Oi de 31,36% para 16,89% das ações com direito a voto, em leilão realizado na BMF&Bovespa. Os fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobras) e Funcef (dos funcionários da Caixa) arremataram lotes iguais dos papéis e passaram a deter 10% de participação cada um. A Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) já tinha 12,96% do controle da operadora e manteve seu porcentual. Fontes ligadas às negociações afirmam que a PT já negocia com os representantes do fundo a compra de uma fatia do controle da Oi, razão pela qual a operadora teria pedido ajuda ao governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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