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Dólar recua 0,49% em sessão curta e com pouca liquidez

O dólar recuou durante toda a sessão ante o real, em sintonia com o movimento da moeda americana no exterior nesta terça-feira, 08. O fato de os mercados fecharem mais cedo no Brasil, em função do jogo da seleção na Copa do Mundo, limitou a liquidez. Lá f

Da Redação

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Dólar recua 0,49% em sessão curta e com pouca liquidez
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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.07.2014, 13:27:01 Editado em 27.04.2020, 20:11:57
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O dólar recuou durante toda a sessão ante o real, em sintonia com o movimento da moeda americana no exterior nesta terça-feira, 08. O fato de os mercados fecharem mais cedo no Brasil, em função do jogo da seleção na Copa do Mundo, limitou a liquidez. Lá fora, a baixa ante as divisas de países emergentes foi atribuída a fatores locais e, em alguns casos, a um movimento de realização de lucros. No Brasil, o dólar à vista negociado no balcão fechou às 13h02 com recuo de 0,49%, cotado a R$ 2,2140. No mercado futuro, que encerra às 15 horas, a moeda para agosto cedia 0,47%, para R$ 2,2310.

"O mercado ficou mais vendedor (de dólares) hoje, acompanhando o cenário lá fora. Ontem a moeda também subiu um pouco, o que deixa espaço para esta correção", comentou profissional da mesa de câmbio de um grande banco. "Os leilões de swap do Banco Central também ajudaram", acrescentou.

Na máxima da sessão, vista às 9h15, o dólar atingiu R$ 2,2230 (-0,09%). Na mínima, verificada às 10h32, marcou R$ 2,2110 (-0,63%). Chama a atenção o fato de as oscilações terem ocorrido em margens estreitas, em um ambiente de giro baixo.

Com viés de baixa ante o real desde o início do dia, o dólar também foi influenciado pelos leilões de swap do Banco Central. Na operação de 9h30, dentro de seu cronograma diário, a instituição colocou 4 mil contratos de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), em um total de US$ 198,6 milhões. Depois, às 11h30, outros 7 mil swaps (US$ 346,4 milhões) foram vendidos, neste caso para rolagem dos vencimentos de agosto.

O mercado também observou a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) de junho, que registrou inflação de 0,40%, ante 0,46% em maio. O resultado ficou próximo da mediana estimada pelo mercado (0,39%), mas conduziu o índice acumulado em 12 meses para 6,52%, acima do teto de 6,5% da meta de inflação.

Esta inflação pressionada assusta, mas não chega a ser novidade. De acordo com o operador de câmbio Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora, o IPCA não influenciou as cotações do dólar na sessão de hoje, com a moeda americana mais sintonizada com o que era visto lá fora.

Além da expectativa com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), amanhã, as moedas reagiram no exterior a fatores específicos.

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O dólar recuava ante o ringgit malaio devido à expectativa de que o banco central da Malásia eleve sua taxa básica de juros na quinta-feira. A moeda americana cedia ante a rupia da Indonésia sob a influência de expectativas eleitorais. E caía ante o rand sul-africano em função de informes de fim de greve de metalúrgicos no País. Em alguns casos, investidores aproveitaram para realizar lucros (vender dólares) após os ganhos mais recentes.

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