SÃO PAULO, SP - O Google apresentou nesta quarta-feira (25) o programa Android One, por meio do qual a empresa desenvolverá junto com fabricantes smartphones de por volta de US$ 100 (cerca de R$ 220, sem impostos) em mercados emergentes como a Índia - país onde a iniciativa será lançada entre setembro e dezembro deste ano.
A companhia construirá dispositivos que servirão de referência para as fabricantes, o que, em tese, baratearia o processo de desenvolvimento.
Aparelhos da linha Android One terão de obedecer a algumas diretrizes dadas pelo Google, que não foram totalmente detalhadas (o evento em que o anúncio foi feito está sendo realizado no começo desta tarde em San Francisco).
Um exemplar de aparelho que segue as exigências foi demonstrado pela empresa: um modelo da indiana Micromax com tela de 4,5 polegadas, capacidade de trabalhar com dois cartões SIM e rádio FM.
O anúncio, como pondera o site "Engadget", pode ser o desfecho público do rumor sobre o que vinha sendo chamado de Android Silver. Foi informado anteriormente, contudo, que esse hipotético programa substituiria os aparelhos Nexus, que, diferentemente dos eventuais celulares do Android, são caros e voltados ao público considerado avançado.
Uma característica comum entre as linhas Android One e Nexus é a exigência do Google para que as fabricantes empreguem uma versão sem modificações ao sistema no aparelho.
As atualizações de software para tais celulares serão automáticas --uma vantagem em relação à grande maioria dos smartphones baratos disponíveis hoje.
O Google também anunciou que liberará nesta quarta para os cadastrados no seu programa de desenvolvedores uma versão preliminar da próxima atualização do Android, chamada até agora pela empresa somente de "L" (acredita-se que possa vir a chamar Lollipop quando for lançada).
O Google I/O, conferência voltada para desenvolvedores, é realizado entre esta quarta e esta quinta.
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