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Bolsa tem pior nível do mês com queda firme de elétricas

Apesar da alta das bolsas norte-americanas no retorno do feriado, a Bovespa deu de ombros e operou majoritariamente em baixa, pressionada pela venda de estrangeiros e com a queda firme de elétricas, Petrobras e Vale. O setor financeiro também se destacou,

Da Redação

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Bolsa tem pior nível do mês com queda firme de elétricas
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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.05.2014, 17:57:02 Editado em 27.04.2020, 20:14:06
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Apesar da alta das bolsas norte-americanas no retorno do feriado, a Bovespa deu de ombros e operou majoritariamente em baixa, pressionada pela venda de estrangeiros e com a queda firme de elétricas, Petrobras e Vale. O setor financeiro também se destacou, com a proximidade do julgamento dos planos econômicos pelo STF, amanhã.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,44%, aos 52.172,36 pontos, menor patamar desde os 51.626,69 pontos de 30 de abril. Na mínima, registrou 52.079 pontos (-1,61%) e, na máxima, 53.309 pontos (+0,71%). No mês, acumula ganho de 1,06% e, no ano, de 1,29%. O giro financeiro totalizou R$ 5,479 bilhões.

As ações dos bancos tiveram muita volatilidade, em meio a um noticiário farto nesta véspera do julgamento da constitucionalidade dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Pela manhã, os papéis dispararam depois que o jornalista Felipe Recondo, em coluna no Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou que o colegiado deve adiar por tempo indeterminado o julgamento marcado para amanhã. O Banco Central disse à tarde, no entanto, que os ministros não sinalizaram isso. E, após o fechamento, o Idec entrou com recurso junto ao STF para que o julgamento seja mantido.

No final da sessão, apenas Bradesco seguiu em baixa, de 1,53%. Itaú Unibanco PN subiu 0,06%, BB ON, 0,62%, e Santander unit, 0,73%.

As elétricas também se destacaram em baixa hoje, com o noticiário negativo em torno da possibilidade de racionamento no País. Hoje, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que os especialistas do governo têm informações diferentes das do mercado e que garantem que não haverá 'percalços', ou seja, não haverá racionamento. Mesmo assim, o setor fechou com queda bastante firme: Copel PNB, -4,75%, liderou as baixas do Ibovespa. Cesp PNB, -3,36%; Energias do Brasil ON, -3,16%; CPFL ON, -2,91%; Eletrobras ON, -3,05%; Eletrobras PNB, -2,33%. Cemig PN caiu 3,98%, a terceira maior baixa do índice.

Light ON recuou 3,17%, depois do BTG Pactual rebaixar a recomendação para as ações de compra para neutro. O preço-alvo foi mantido em R$ 21.

Petrobras e Vale foram porta de saída de investidores hoje. Petrobras ON caiu 2,21% e PN, 2,07%. Vale ON recuou 1,72% e Vale PNA, 0,86%, em meio a indícios de que a China não lance mão de políticas de estímulo, já que os indicadores de maio devem mostrar que a economia estaria se recuperando, conforme a Market News International.

Nos EUA, o Dow Jones terminou em alta de 0,42%, aos 16.675,50 pontos, o S&P subiu 0,60%, aos 1.911,91 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 1,22%, aos 4.237,07 pontos.

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