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Energia eólica representará quase 9% da matriz em 2018, prevê ONS

SÃO PAULO, SP - O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) espera que a participação das hidrelétricas na matriz energética nacional caia dos atuais 74,8% para 70,5% da matriz energética até 2018. As usinas eólicas ganharão importância no período e dev

Da Redação

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Energia eólica representará quase 9% da matriz em 2018, prevê ONS
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Publicado em 26.05.2014, 12:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:14:11
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SÃO PAULO, SP - O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) espera que a participação das hidrelétricas na matriz energética nacional caia dos atuais 74,8% para 70,5% da matriz energética até 2018. As usinas eólicas ganharão importância no período e deverão representar 8,6%, ante os 1,9% atuais. As previsões foram apresentadas nesta segunda-feira (26) pelo assessor da presidência do ONS, Marcelo Prais.

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Segundo ele, a expectativa é que haja redução de todos os tipos de térmicas. As que utilizam óleo representarão 3%, ante os 3,8%, aquelas a gás cairão de 9,2% para 9% e as movidas a carvão terão redução de 2,6% para 2% na participação. Deve ficar menos representativa também a energia de biomassa, que deve passar a 4,9%, ante os 5,4% atuais.

A entrada em operação de Angra 3 fará com que a energia nuclear ganhe espaço na matriz energética. A participação dessa fonte deve subir de 1,6% para 2,1% até 2018. Prais explicou, durante evento para o setor termelétrico no Rio de Janeiro, que a queda da matriz hidráulica ocorrerá apesar da entrada em operação das novas hidrelétricas em construção."Ainda há dois leilões com entrada prevista para 2017 e 2018. Temos possibilidade de agregar mais à matriz energética", disse Prais, referindo-se ao leilão que trará fontes como gás, biomassa e eólica, com exceção de hidráulica, que não faz parte desse certame. "O desafio é bastante grande", declarou. "A carga continua crescendo a uma taxa média no período de 2013 a 2018 de 4,2% ao ano", completou.

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Prais explicou que apesar de a capacidade da hidráulica atingir 20.555 MW em 2018 com a entrada em operação de novas usinas, somente 1% desse total representa reservatórios, o que segundo ele é um fator preocupante.

O assessor do ONS disse ainda ser necessária uma rediscussão na sociedade para constituição de novos reservatórios com capacidade de acumulação. "Não existe solução que possa prescindir dos reservatórios para conseguir crescimento sustentável do país". "A intensificação do uso de fontes renováveis não convencionais intermitentes (eólicas e solares) é uma questão que consideramos importante, desde que não seja somente elas e que sejam acompanhadas dos pontos precedentes."

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