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Veículo financiado vai ficar mais caro

O financiamento de veículos será o tipo de empréstimo mais afetado pela mudança na taxa básica de juros (Selic), anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central nesta quarta-feira (9). A Selic passou de 9,5% ao ano para 10,25% ao a

Da Redação

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  Juro do cheque especial chegará 138% ao ano; tarifa bancária também devem subir
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Juro do cheque especial chegará 138% ao ano; tarifa bancária também devem subir
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.06.2010, 07:45:00 Editado em 27.04.2020, 21:01:05
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O financiamento de veículos será o tipo de empréstimo mais afetado pela mudança na taxa básica de juros (Selic), anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central nesta quarta-feira (9). A Selic passou de 9,5% ao ano para 10,25% ao ano.

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A taxa de juros para parcelar a compra de um veículo subirá de 2,45% ao mês para 2,51% ao mês – a maior alta proporcional entre todos os tipos de crédito do mercado, segundo cálculo da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças).

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Apesar do aumento, o financiamento de veículos ainda tem juros moderados quando se considera o ano todo. Com a taxa de juros antiga, o consumidor pagava 33,7% ao ano, enquanto que agora, com a nova Selic, pagará 34,65%.

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O cartão de crédito continua na liderança entre os empréstimos mais caros do Brasil. Com a Selic a 10,25% (valor novo), o consumidor pagará nada menos que 240,51% ao ano – antes, com a Selic antiga, o valor era de 238,3% ao ano.

Apesar dos juros exorbitantes, o cartão de crédito será o menos afetado pela alta na Selic, justamente por já ter taxas elevadíssimas, explica Miguel Ribeiro de Oliveira, conselheiro da Anefac.

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- Os juros do cartão do crédito costumam ficar inalterados com o aumento da Selic. Já o cheque especial tende a ser mais afetado.

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A taxa do cheque especial realmente subirá, segundo a projeção da Anefac, e chegará a 137,9% ao ano. Os juros por um empréstimo de R$ 1.000 por 20 dias, por exemplo, custarão ao consumidor R$ 49,93. Antes, com a Selic a 9,5%, o consumidor desembolsaria R$ 49,53 pelo mesmo montante de dinheiro emprestado.

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Pedro Vartanian, professor de economia Trevisan Escola de Negócios, afirma que o objetivo do governo com o aumento dos juros é controlar o consumo.

- O objetivo sempre é combinar crescimento econômico com consumo equilibrado. O aumento da renda [que observamos nos últimos anos] estimula a demanda e gera a inflação. O objetivo [do aumento dos juros] é conter o crescimento da demanda.

O representante da Anefac explica que, “do ponto de vista do consumidor, o impacto [do aumento da Selic] é muito pequeno”.

- Isso [o aumento da taxa básica de juros] não vai fazer o consumidor deixar de comprar um carro ou uma TV. De qualquer forma, é uma elevação. Significa um aumento nos juros dos empréstimos ao consumidor com o objetivo de controlar o consumo e, por conseqüência, a inflação.

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