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País vai recorrer à OMC contra subsídio japonês a jatos

O Brasil vai à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios dados pelo Japão à fabricação e exportação de jatos. O País acusará Tóquio de estar distorcendo o mercado e prejudicando as vendas da Embraer.O caso foi apresentado. Na segunda-feira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.10.2013, 09:12:01 Editado em 27.04.2020, 20:23:08
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O Brasil vai à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios dados pelo Japão à fabricação e exportação de jatos. O País acusará Tóquio de estar distorcendo o mercado e prejudicando as vendas da Embraer.

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O caso foi apresentado. Na segunda-feira, 21, em Genebra pelo Itamaraty, ainda que não se trate de uma disputa comercial nos órgãos de solução de controvérsias. O Brasil cobra uma explicação sobre o dinheiro concedido pelo governo japonês à Mitsubishi Regional Jet.

Segundo o Itamaraty, esses recursos seriam subsídios ilegais e violariam as regras da OMC. Isso porque, ao receber essa ajuda, os jatos japoneses concorrem no mercado internacional em melhores condições que os da Embraer.

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Em um discurso na OMC, representantes do Brasil alertaram que "o desenvolvimento e lançamento" do jato japonês poderia ser "inconsistente" com os acordos de subsídios da entidade, com impacto negativo para outros países.

Ontem, o Brasil pediu que Tóquio informasse a dimensão dessa ajuda e quanto dinheiro a empresa recebeu do governo sob a alegação de recursos para "pesquisa e desenvolvimento". Há quatro anos o Brasil levantou pela primeira vez o assunto na OMC, ainda que de forma moderada.

Controle

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O Japão está se preparando para entrar no mercado de jatos regionais, hoje dominado por Brasil e Canadá. Até 2014, deverá lançar um modelo para 92 pessoas. Mas, quatro anos antes da entrada em operação, 200 encomendas já haviam sido feitas. A meta do Japão é a de controlar uma a cada três encomendas mundiais desse segmento.

Em 2011, Brasil, Japão, Estados Unidos, Canadá e Europa assinaram um acordo estabelecendo limites para a ajuda dos Estados ao setor aéreo, na esperança de colocar um fim à crise e às guerras comerciais. Mas o tratado não impediu novas acusações. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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