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Inflação volta a subir com o fim da queda de alimentos

Em meio à disparada do dólar e de possíveis pressões inflacionárias que isso possa causar, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a acelerar e registrou alta de 0,24% em agosto, após apresentar variação de apenas 0,03% em julho –a mais baixa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.09.2013, 16:49:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:05
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Em meio à disparada do dólar e de possíveis pressões inflacionárias que isso possa causar, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a acelerar e registrou alta de 0,24% em agosto, após apresentar variação de apenas 0,03% em julho –a mais baixa taxa na naquela ocasião desde julho de 2010. Em junho, o índice havia sido de 0,26%.

Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. O IPCA é o índice oficial do país e baliza a meta do governo –de 4,5% para 2013, com intervalo de dois pontos para cima ou para baixo.

Com o resultado de agosto, a inflação acumula alta de 3,43% no ano. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 6,09%, abaixo do teto da meta da equipe econômica do governo –de 6,5% neste ano. Até junho, o índice havia superado o limite superior da marca fixada para 2012 (6,70%), mas, diante da quase estabilidade da inflação em julho, recuou para 6,27%.

De todo modo, o câmbio, dizem especialistas, é uma incerteza adicional e traz risco de pressões inflacionárias –já sentidas nos atacado e nos preços praticados pela indústria. As projeções apontam para uma alta do IPCA próxima a 6% neste ano.

Por outro lado, a elevação da taxa de juros pode segurar o consumo e já esfriou a concessão de crédito. Desse modo, o governo tenta evita que as famílias comprem mais e estimulem aumentos de preços. Outro fator que contém o consumo é o mercado de trabalho já não tão vigoroso, com emprego e renda em desaceleração.

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