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Copa gera mais três mil empregos em Apucarana

Os tecidos em tom verde e amarelo tomaram conta da linha de produção de dezenas fábricas de bonés, camisetas e outros acessórios de vestuário em Apucarana. Isso por conta do Mundial de Futebol na África do Sul, que começa no dia 9 de junho. A Copa

Da Redação

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Costureiras fabricam peças em verde e amarelo
Icone Camera Foto por Sérgio Rodrigo
Costureiras fabricam peças em verde e amarelo
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.05.2010, 15:08:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:16
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Os tecidos em tom verde e amarelo tomaram conta da linha de produção de dezenas fábricas de bonés, camisetas e outros acessórios de vestuário em Apucarana. Isso por conta do Mundial de Futebol na África do Sul, que começa no dia 9 de junho.

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A Copa da África começou a gerar, em meados de março, cerca de 3 mil empregos temporários no pólo de confecções de Apucarana. E, ao mesmo tempo, o empresariado do setor admite um aumento de 20 a 25% no faturamento das fábricas.


“Neste ano, o principal evento que vai alavancar as vendas no setor é mesmo a Copa do Mundo”, assinala o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e do Vale do Ivaí (Sivale), o empresário Jayme Leonel.

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Segundo ele, o clima de otimismo com a Seleção Brasileira, do técnico Dunga, contribuiu para ampliar as vendas de bonés e camisas, que foram devidamente licenciados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para os grandes magazines do país.


Mais é na seara dos bonés e camisas promocionais que a maioria das empresas do segmento estão faturando mais com a Copa do Mundo. O empresário Sérgio Sato, da Kicker Bonés Promocionais, revela que muitas empresas aproveitam a euforia dos brasileiros com o mundial de futebol, para fazer propaganda, distribuindo aos seus clientes bonés e camisetas com as cores da Seleção. “Estamos aproveitando este bom momento proporcionado pela Copa da África”, confirma Sato.


Um boom da copa fez com que os cerca de 10 mil trabalhadores do pólo de bonés de Apucarana fosse ampliado com um contigente de mais 3 mil funcionários temporários. “Até o início do mundial, esse pessoal tem emprego garantido e isso pode até ser prorrogado, dependendo da performance do Brasil na competição”, avalia Jayme Leonel, da Itália Milano Bonés.

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O empresário diz que quanto mais animados estiverem os torcedores da Seleção Brasileira, mais bonés e camisas serão fabricadas e vendidas pelas empresas apucaranenses. “Até a convocação de alguns jogadores, como Neymar e Paulo Henrique Ganso, do Santos, pode contribuir”, acrescenta.


Em condições normais de mercado, Apucarana, que produz mais de 70% dos bonés no país, fabrica uma média de 5 a 6 milhões de peças. “Agora esse número cresceu, para atender a clientela interessada em linkar sua imagem à Copa do Mundo ou mesmo na venda direta de produtos com as cores da seleção”, informa Leonel. Além das peças mais comuns (bonés e camisetas) também tem empresa faturando com gorros, chales, tiaras, nas cores verde e amarelo.

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Otimismo verde e amarelo

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Apucarana abriga o maior pólo produtor de bonés do País. Duzentas fábricas de pequeno, médio e grande portes compõem o segmento de bonés, camisetas e brindes da cidade que, além do carro-chefe (boné) também produz uma média de 2 milhões de camisetas.


As empresas apucaranenses, conforme estima o Sebrae, são responsáveis por 80% da produção nacional. Desde o final de dezembro passado, algumas fábricas começaram a produzir bonés e outras peças com o tema Copa 2010. E a produção vem crescendo a cada mês, de acordo com a proximidade do mega-evento da África do Sul.


A aposta dos empresários é de que o mundial de futebol vai ajudar, de forma significativa, na recuperação do faturamento e produção do setor, que amargou resultados negativos, especialmente em 2009.


A crise financeira internacional prejudou a produção e o faturamento, que caíram em torno de 40%. Na época, cerca de 20% do pólo ficou paraticamente paralisado e houve 20% de desemprego no município, devido ao impacto da crise. As importações de bonés e camisetas da China, em 2009, também contribuíram para a queda dos negócios em Apucarana.

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