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Nordestinos ganham espaço na construção civil

Com o mercado da construção civil aquecido, a falta de mão de obra tem levado o setor a importar trabalhadores para atender a necessidade. Essa realidade, que já é comum em grandes centros, também chegou em Apucarana. Em apenas uma obra de 515 unidades do

Da Redação

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 Trabalhadores do Piauí, Ceará e Maranhão atuam em Apucarana
Icone Camera Foto por Delair Garcia
Trabalhadores do Piauí, Ceará e Maranhão atuam em Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.07.2013, 07:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:26:57
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Com o mercado da construção civil aquecido, a falta de mão de obra tem levado o setor a importar trabalhadores para atender a necessidade. Essa realidade, que já é comum em grandes centros, também chegou em Apucarana. Em apenas uma obra de 515 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”, a empresa responsável mantém cerca de 200 operários, praticamente todos eles de fora. Além de trabalhadores de Londrina, Arapongas, Rolândia e também do Vale do Ivaí, a solução encontrada tem sido trazer funcionários de outros Estados, principalmente do Nordeste do Brasil.
Alguns operários são contratados pela Bonora & Costa Construtora e Incorporadora Ltda, enquanto outros são da empresa terceirizada JQ Construções, de São Paulo, que também está participando da construção. Ambas são responsáveis pela construção dos residenciais Sumatra 2 e 3, onde serão investidos R$ 32,9 milhões em Apucarana.
No canteiro da obra é fácil encontrar operários, principalmente dos estados do Piauí, Ceará e Maranhão. A maioria saiu de sua cidade natal em buscas de um ganho maior para ajudar a família que ficou para traz. Elton Luz da Cunha, mestre de obras da empresa, conta que a construção iniciou em abril deste ano e desde então é comum a contratação de operários de fora. “Eles ficam sabendo da obra por informações de parentes que já estão aqui e vêm em busca de uma oportunidade para melhorar a condição de vida, já que aqui no Sul do País o ganho é bem maior em relação ao que é pago no Norte e Nordeste do País”, diz.
Ele informa ainda que a maioria fica de 6 a 10 meses nas obras e depois voltam para seus estados, onde permanecem por no máximo dois meses e retornam novamente para trabalhar no Sul. Conforme ele, o ganho destes trabalhadores varia de R$ 1,5 mil a até R$ 5 mil, dependendo da qualificação.
Muitos trabalhadores se consideram itinerantes, já que seguem com a mesma empresa em obras contratadas em diversas regiões do Estado.

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