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Dólar fecha o dia em alta em relação ao real e vai a R$ 2,25

SÃO PAULO, SP, 16 de julho (Folhapress) - Depois de cair mais de 1% ontem, o dólar à vista -referência para as negociações no mercado financeiro- fechou hoje em alta de 0,3%, cotado a R$ 2,248 na venda. Segundo operadores, o movimento foi motivado por

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.07.2013, 18:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:22
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SÃO PAULO, SP, 16 de julho (Folhapress) - Depois de cair mais de 1% ontem, o dólar à vista -referência para as negociações no mercado financeiro- fechou hoje em alta de 0,3%, cotado a R$ 2,248 na venda.

Segundo operadores, o movimento foi motivado por operações pontuais (quando grandes instituições fazem compra ou venda da moeda em volume elevado) e influenciado por uma desconfiança dos estrangeiros com a economia brasileira, retirando investimentos do país e restringindo a oferta de dólares no mercado.

O dólar comercial -utilizado no comércio exterior- subiu 1,34%, para R$ 2,254. No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 0,28%, a 46.869 pontos. A moeda americana é considerada uma aplicação mais segura e, segundo especialistas, a procura por esse tipo de investimento diminui quando o clima é positivo no mercado, levando os investidores a opções de maior risco, como a Bolsa.

"O dólar está tendo um respiro nesta última semana, mas a tendência no médio prazo continua de alta até que haja uma definição sobre o futuro dos estímulos econômicos nos Estados Unidos", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

Para Mauro Rochlin, professor de economia do Ibmec, o dólar deve continuar entre R$ 2,20 e R$ 2,30 no médio prazo.

"Está havendo um reposicionamento da carteira, mas ainda é muito pontual", diz Rochlin. "É um problema geral, mas aqui no Brasil é um pouco pior por questões internas. Se nós tivéssemos uma política fiscal menos temerária, o movimento de alta do dólar seria mais brando", completa.

EUA

O BC americano compra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos para estimular a economia dos EUA. Diante de constantes indicadores econômicos positivos, a autoridade afirmou que já planeja o fim do programa de estímulo até 2014, sem dar pistas sobre quando o corte começará.

A indefinição deixa os mercados globais em alerta, especialmente os emergentes, para onde parte desse dinheiro é destinada, através de investimentos. O mercado teme que, após cortar o programa de compra mensal de títulos, o BC americano volte a subir a taxa de juros nos EUA -atualmente perto de zero.

Segundo especialistas, isso deixaria mais atraente os títulos do Tesouro americano, que são remunerados por essa taxa e considerados de baixo risco, impulsionado uma migração de recursos dos países emergentes para os EUA.

"O movimento pode prejudicar ainda mais a oferta da moeda americana no mercado brasileiro, pressionando a cotação do dólar para cima", diz Galhardo.

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