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Taxas de crédito superam os 80% ao ano

Mesmo com a taxa básica de juros no menor porcentual da história, os brasileiros continuaram a pagar caro pelos empréstimos. Hoje, a Selic está hoje em 8,5% ao ano, mas os consumidores pagam taxas de mais de 80% ao ano, segundo a Associação Nacional dos E

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.07.2013, 09:39:01 Editado em 27.04.2020, 20:27:28
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Mesmo com a taxa básica de juros no menor porcentual da história, os brasileiros continuaram a pagar caro pelos empréstimos. Hoje, a Selic está hoje em 8,5% ao ano, mas os consumidores pagam taxas de mais de 80% ao ano, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

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Uma das explicações, segundo especialistas, é que a taxa cobrada pelos bancos é resultado de cinco fatores. Além do custo de captação, que normalmente é a Selic, também entram nessa equação os impostos do setor, o risco de inadimplência, as despesas administrativas e o lucro dos bancos.

O diretor executivo de estudos financeiros da Anefac, Miguel Oliveira, diz que as taxas de juros diminuíram mais do que a Selic, mas ainda poderiam cair muito mais. "As pessoas não sentem a redução das taxas porque os juros, apesar da queda, ainda estão muito altos."

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Para ele, um dos motivos que permitem juros elevados é a concentração bancária, que reduz a competição entre as instituições. Segundo Oliveira, os dez maiores bancos brasileiros têm quase 90% de todo o sistema financeiro do País.

O professor de economia e finanças da Fundação Dom Cabral Rodrigo Zeidan acredita que outro problema está no tipo de concorrência estabelecida no Brasil. Ele aponta que a disputa não é feita via preço, como deveria. "Numa propaganda de banco, você vê ele dizer que é bonito e tem agência em todo lugar. Você não vê propaganda dizendo: 'vamos te empresar mais barato'."

Zeidan lembra que a Justiça também encarece a conta. "Temos um sistema jurídico caro e ineficiente. Se o banco tentar cobrar uma dívida, será caro e demorado", ponderou. Ele também argumenta que o custo dos empréstimos caiu, mas não o suficiente. "Diminuiu, mas continua inviável." As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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