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Bovespa cai 2,3%, pressionada por Petrobras e Vale

As preocupações com o crescimento chinês e a atividade doméstica, além da proximidade do exercício de opções sobre ações, pressionaram o Ibovespa no pregão desta sexta-feira, 12, levando o índice a perder o patamar dos 46 mil pontos alcançado na véspera.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.07.2013, 17:54:01 Editado em 27.04.2020, 20:27:30
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As preocupações com o crescimento chinês e a atividade doméstica, além da proximidade do exercício de opções sobre ações, pressionaram o Ibovespa no pregão desta sexta-feira, 12, levando o índice a perder o patamar dos 46 mil pontos alcançado na véspera. A queda foi conduzida pelas blue chips Petrobras, Vale e OGX, mas as ações que compõem o índice à vista foram contaminadas como um todo.

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A cautela e a falta de vigor nesta sessão resultaram em um giro fraco, de R$ 5,199 bilhões, com os investidores à espera do vencimento programado para segunda-feira, 15, e aguardando números importantes da China que serão conhecidos na noite de domingo, como Produto Interno Bruto (PIB), vendas e produção industrial.

O Ibovespa encerrou com desvalorização de 2,34%, aos 45.533 pontos, depois de subir 3,44% nos dois pregões anteriores. Em baixa desde a abertura, o índice cravou as mínimas na última hora dos negócios, chegando a cair 2,35% (45.529 pontos). Na máxima, segurou-se na estabilidade, aos 46.624 pontos.

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Mesmo assim, a Bolsa conseguiu terminar a semana no azul, com avanço de 0,71%. No mês, entretanto, acumula queda de 4,05% e, no ano, de 25,30%.

"Ontem, subimos forte e descolamos muito do exterior e hoje estamos devolvendo os ganhos", disse o analista de investimentos da SLW Pedro Galdi. Ele destacou que o vencimento de opções sobre ações, na próxima sessão, adicionou pressão aos negócios locais no fim, com a briga entre comprados e vendidos empurrando para baixo os preços das blue chips Petrobras e Vale.

Dos 72 papéis que compõe a carteira teórica do Ibovespa, apenas 11 conseguiram fechar em território positivo.

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Com o movimento de realização de lucros, Petrobras ON terminou em queda de 1,69%, após subir mais de 7% na véspera. Já as ações PN recuaram 2,34%.

Diante das preocupações com a China, os setores de mineração e siderurgia foram prejudicados, com Vale em queda de 1,58% (ON) e 1,74% (PNA). Usiminas PNA, Gerdau PN e CSN ON registraram desvalorização de 4,80%, 3,70% e 5,08%, respectivamente.

As ações "X" lideraram as perdas do Ibovespa, com um tombo de mais de 20%, em meio às incertezas que cercam a reestruturação de empresas do grupo EBX e a eventual saída de Eike Batista do controle da companhia de petróleo. LLX ON recuou 22,35%, OGX ON perdeu 21,83% e MMX ON caiu 20,95%. Completam o ranking de quedas do índice MRV ON (-5,58%) e Gafisa ON (-5,48%).

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Já os destaques de alta foram Fibria ON (+1,75%), Eletrobras PNB (+1,53%) e Brookfield ON (+0,66%).

Em Wall Street, o Dow Jones virou para o positivo no final, para encerrar em leve alta de 0,02%. Os índices S&P 500 e Dow Jones registraram ganhos de 0,31% e de 0,61%, nessa ordem.

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