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ANP estuda prorrogar audiência pública de Libra

Por Denise Luna RIO DE JANEIRO, RJ, 12 de julho (Folhapress) - Depois de receber reclamações da indústria, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) informou que estuda prorrogar o prazo para receber sugestões sobre o edital do leilão de Libra, campo do pré

Da Redação

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Publicado em 12.07.2013, 15:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:31
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Por Denise Luna

RIO DE JANEIRO, RJ, 12 de julho (Folhapress) - Depois de receber reclamações da indústria, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) informou que estuda prorrogar o prazo para receber sugestões sobre o edital do leilão de Libra, campo do pré-sal que será licitado em outubro.

O pré-edital foi lançado no último dia 10. O prazo para encerrar o envio de sugestões foi marcado para o dia 19, o que gerou várias reclamações das petroleiras, inclusive do presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo), João Carlos de Luca.

"Estamos estudando prorrogar o prazo, mas temos que medir a consequência lá na frente para ver se não atrapalha a data do leilão", disse a diretora-geral da agência, Magda Chambriard.

A diretora informou já ter contratado o Hotel Windsor Barra para a realização do evento, que, ao contrário das demais rodadas, que geralmente duram um dia inteiro, ou às vezes dois, será realizado apenas na parte da tarde. "Vamos tentar colocar mais dois ou três dias, tudo que a gente puder fazer para ajudar a indústria nós vamos fazer", disse a executiva.

Investimentos

Os investimentos para desenvolver o campo de Libra, que vai a leilão sob o modelo de partilha no dia 21 de outubro, se situam entre US$ 200 bilhões e US$ 300 bilhões, para uma produção que, em uma visão mais conservadora, será de 1 milhão de barris por dia no seu auge.

A conta, feita por uma fonte ligada ao assunto, leva em consideração os cálculos da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para a perfuração dos dois poços obrigatórios na fase de exploração, ao custo de US$ 100 milhões cada, além de estudos em terceira dimensão.

Também é considerada a contratação, na fase de desenvolvimento, de entre 12 a 18 plataformas, com custo de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão cada; além da contratação ou construção de 60 a 90 barcos de apoio à produção e um complexo sistema "subsea" (no fundo do mar).

A diretora-geral da autarquia, Magda Chambriard, admitiu ter também os seus cálculos, que não seriam divulgados para "não contaminar os projetos dos concorrentes",

"Fizemos todas as contas, mas não quero conduzir os projetos das empresas", afirmou.

O consórcio para o leilão de Libra será formado no máximo por sete empresas, incluindo a Petrobras e a PPSA (Pré-sal Petróleo S.A.). Anteriormente, o governo havia pensado em permitir a participação de pelo menos mais sete empresas além das duas estatais, com fatia mínima de 10% para cada uma, mas voltou atrás para evitar um grande número de empresas participantes.

A previsão é de que a produção seja iniciada cinco anos após o leilão, em 2019, com perspectiva de 1 milhão de barris diários em uma visão "bem conservadora", segundo Magda. Atualmente a Petrobras, que tem 60 anos de atividade, produz 2 milhões de barris por dia.

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