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Dólar fecha em queda com manutenção dos estímulos nos EUA

SÃO PAULO, SP, 11 de julho (Folhapress) - Diante de apostas de que o banco central americano não reduzirá seu programa de estímulos tão cedo como muitos analistas previam, o que pode sustentar por mais algum tempo o apetite dos investidores por mercado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2013, 18:22:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:32
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SÃO PAULO, SP, 11 de julho (Folhapress) - Diante de apostas de que o banco central americano não reduzirá seu programa de estímulos tão cedo como muitos analistas previam, o que pode sustentar por mais algum tempo o apetite dos investidores por mercados emergentes, o dólar fechou hoje em queda em relação ao real.

O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, caiu 0,61%, para R$ 2,255 na venda. O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, também teve desvalorização de 0,61%, para R$ 2,259.

No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 2,51%, aos 46.626 pontos.

Em discurso feito ontem depois do fechamento dos mercados, Ben Bernanke, presidente do BC americano, disse que a taxa de desemprego do país de 7,6% "exagera a saúde do mercado de trabalho" e o nível de inflação é baixo.

Com isso, ele minimizou as preocupações de que o Federal Reserve poderia começar a reduzir seu programa de compra de ativos no curto prazo.

"Diante de um possível atraso no corte dos estímulos nos EUA, os estrangeiros, que já estavam migrando seus recursos para os EUA, podem voltar a deixá-los nos emergentes por mais tempo", avalia Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

Desde 2009, o Fed recompra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos para injetar dinheiro na economia e estimular uma retomada. Recentemente, Bernanke afirmou que prevê o início de uma redução nesse estímulo ainda neste ano e que o programa pode terminar em meados de 2014.

O próximo passo do Fed, segundo especialistas, seria aumentar a taxa de juros nos EUA, atualmente próxima de zero. Isso deixaria os títulos do Tesouro americano, remunerados por essa taxa e considerados de baixo risco, mais atraentes aos investidores do que aplicações em mercados emergentes.

"Com a perspectiva de que o corte no programa de recompra de títulos ficará mais distante, também são adiadas as apostas para um possível aumento nos juros nos EUA, o que é positivo para o mercado brasileiro", completa Galhardo. O gerente acredita que o dólar deve continuar oscilando entre R$ 2,20 e R$ 2,30, sob vigilância do Banco Central, que pode voltar a intervir no câmbio caso perceba alguma volatilidade maior.

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