RIO DE JANEIRO, RJ, 4 de julho (Folhapress) - Sem explicar o motivo, o governo mudou novamente a data do 1º leilão de áreas do pré-sal, antes previsto para novembro, depois para 22 de outubro e agora para 21 de outubro, uma segunda-feira.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) também não soube explicar o motivo da mudança.
O leilão do pré-sal será a primeira experiência do país no sistema de partilha, no qual o mais importante para o governo é o percentual de petróleo que será retornado após o desconto dos custos do concessionário.
No sistema de concessão implantado em 1999 pelo governo Fernando Henrique Cardoso e que ainda vigora para áreas fora do pré-sal, o retorno para o governo vinha dos bônus de assinatura, que tinham um preço mínimo estipulado e vencia quem desse o maior ágio.
No leilão de 21 de outubro, o bônus de assinatura será fixo em R$ 15 bilhões e vencerá quem oferecer mais petróleo ao governo.
O piso mínimo para essa oferta é de 40% do total produzido.
A Petrobras terá obrigatoriamente 30% do bloco vendido e os consórcios serão formados no máximo por mais sete empresas, já que no mínimo a participante terá que possuir 10% do consórcio.
O primeiro campo licitado será o reservatório gigante de Libra, na bacia de Santos, que foi descoberto pela Petrobras, contratada pela ANP, e possui entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. (Denise Luna)
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.07.2013, 15:37:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:51
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