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Eike Batista renuncia à presidência da MPX Energia

A MPX Energia informou em um fato relevante nesta quinta-feira , 4, que Eike Batista renunciou ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa, válido desde a data de ontem (03). Segundo o documento divulgado pela empresa, uma a

Da Redação

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Publicado em 04.07.2013, 10:47:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:52
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A MPX Energia informou em um fato relevante nesta quinta-feira , 4, que Eike Batista renunciou ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa, válido desde a data de ontem (03). Segundo o documento divulgado pela empresa, uma assembleia geral será convocada em breve para as resoluções sobre aceitação da renúncia de Eike e a alteração da denominação social da MPX Energia, com as devidas alterações ao estatuto social da companhia e demais adaptações à imagem e marca.

A mudança de nome da MPX e a saída de Eike são medidas para desvincular a empresa da imagem do empresário, tentar valorizar suas ações e possibilitar sua venda dentro de alguns meses. A MPX é hoje a empresa mais valiosa dentro do grupo de Eike e peça central no plano de reestruturação do grupo.

O fato relevante foi assinado pelo Diretor Presidente e de Relações com Investidores, Eduardo Karrer. No documento consta a informação de que a MPX realizará uma áudio-conferência nesta quinta-feira às 9h00 (horário de Brasília).

Eike e seus assessores estão tentando vender por completo as duas empresas mais valiosas da carteira do empresário: a MPX e a mineradora MMX. A proposta é usar o dinheiro dessas vendas para pagar parte das dívidas das outras empresas que, por falta de interessados, deverão continuar com o empresário.

Quatro empresas menores, em fase inicial de investimentos, vão para a gaveta ou não receberão investimentos: AUX (ouro), CCX (carvão), IMX (entretenimento) e REX (imobiliária). E os elefantes brancos OGX (petróleo), OSX (estaleiro), LLX (Porto do Açú) e EBX (holding do grupo) vão encolher e serão administradas do jeito que for possível.

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Oferta de ações

De acordo com o documento, o Conselho de Administração da empresa também aprovou o cancelamento da oferta pública de ações. O conselho havia se reunido para discutir, entre outros assuntos, a recomendação dada pelo Banco BTG Pactual a respeito do adiamento ou implementação de alterações relevantes na oferta pública de ações da companhia.

A recomendação foi baseada, dentre outras razões, "nas atuais condições adversas de mercado no Brasil e no exterior, bem como no fato de que investidores e acionistas relevantes da MPX não manifestaram interesse em participar da oferta pública, tal qual originalmente formatada, e, portanto, o BTG considerou que a Oferta Pública não seria viável em sua estrutura original nesse momento".

O Conselho de Administração da MPX Energia também aprovou o aumento de capital social da companhia, no valor de R$ 800 milhões, dentro do limite do capital autorizado da empresa, por meio de um aumento privado de capital com a observância ao direito de preferência para os atuais acionistas da MPX.

De acordo com o documento, o preço por ação de R$ 6,45 (preço de emissão), equivalente ao preço de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias ontem de emissão da MPX, também foi aprovado.

A empresa deliberou e aprovou tomar conhecimento da garantia firme prestada pela DD Brazil Holdings S.À.R.L., subsidiária da E.ON SE, para subscrição no aumento de capital privado de montante de R$ 366,7 milhões ao preço de emissão ("Garantia da E.ON"), e dos termos revisados do compromisso de capitalização incondicional e irrevogável prestado pelo BTG para garantir, caso os atuais acionistas não subscrevam a parcela remanescente do aumento de capital privado subtraído da garantia da E.ON ("Garantia do BTG")

Segundo o fato relevante, o Conselho aprovou que as ações ordinárias a serem emitidas no âmbito do aumento de capital privado terão os mesmos direitos e privilégios que as ações já existentes de emissão da companhia, nos termos do seu estatuto social, e terão direito a dividendos e distribuições de capital aprovados pela companhia "pro rata tempore", em relação ao ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2013, e integralmente em relação aos dividendos e distribuições de capital aprovados pela Companhia referentes aos resultados para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2014 e seguintes.


(Com David Friedlander e Ricardo Grinbaum, de O Estado de S. Paulo)

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