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Sem rota comum no dia, Bolsas de NY sobem no trimestre

As Bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, 28, com o Dow Jones em queda e o Nasdaq em leve alta. Os mercados ficaram divididos entre indicadores mistos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.06.2013, 18:09:01 Editado em 27.04.2020, 20:28:07
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As Bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, 28, com o Dow Jones em queda e o Nasdaq em leve alta. Os mercados ficaram divididos entre indicadores mistos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sobre os rumos da política monetária. Com esses resultados, os mercados acionários registraram perdas em junho, mas subiram no acumulado do segundo trimestre.

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O índice Dow Jones perdeu 114,89 pontos (0,76%), fechando a 14.909,60 pontos. Na semana, o indicador ganhou 0,74%; no mês, houve queda de 3,24%; e no segundo trimestre, o avanço ficou em 2,27%. O S&P 500 teve queda de 6,92 pontos (0,43%), encerrando aos 1.606,28 pontos. O resultado da semana foi alta de 0,87%, em junho houve queda de 3,24% e no segundo trimestre o avanço ficou em 2,36%. O Nasdaq ganhou 1,39 ponto (0,04%) e terminou a 3.403,25 pontos. No acumulado da semana houve alta de 1,37%, em junho a retração ficou em 2,45% e no segundo trimestre o índice saltou 4,15%. No acumulado do primeiro semestre, o S&P 500 subiu 12,6%, registrando o melhor começo de ano desde 1998.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 51,6 em junho, de 58,7 em maio. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um recuo menor do indicador, para 55,0. Já a confiança do consumidor, medida pela Reuters/Universidade de Michigan, subiu para 84,1 na leitura final de junho, de 82,7 no resultado preliminar, mas ficou abaixo do nível de maio, de 84,5. Mesmo assim o resultado veio acima das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 83,0.

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Mais cedo, outros três dirigentes do Fed comentaram sobre as projeções para a política monetária dos EUA, em uma tentativa de dar mais clareza e acalmar os mercados. O discurso de Jeremy Stein, entretanto, saiu pela culatra. Ao dizer que o BC dos EUA precisa analisar um conjunto de dados quando decidir diminuir suas compras de bônus, Stein citou setembro como possível prazo para que isso ocorra. "A melhor abordagem para o Fed é deixar claro que, ao tomar uma decisão em setembro, por exemplo, dará mais peso ao conjunto de notícias que se acumulou desde o início do programa e não será influenciado por dados das últimas semanas antes da reunião", afirmou.

Na Europa, o índice Eurocoin de atividade econômica caiu para -0,18% em junho, de -0,15% em maio, segundo dados do Banco da Itália e do Centro de Pesquisa de Política Econômica (CEPR). Na Alemanha, as vendas no varejo em maio aumentaram 0,8% ante abril, após três meses consecutivos de queda, superando as previsões de economistas de uma baixa de 0,3%. Na Itália, o índice de confiança das empresas subiu para 90,2 em junho, de 88,7 em maio, atingindo o maior nível em 15 meses, segundo o Istat.

"Parece que os mercados estão digerindo e tentando entender a política do Fed. Nós estamos um pouco em uma fase de consolidação", disse Wayne Lin, estrategista-chefe da Legg Mason Global Asset Allocation.

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No noticiário corporativo, as ações da empresa de tecnologia de informação Accenture despencaram 10,30%, após a companhia reportar um receita para seu terceiro trimestre fiscal abaixo do esperado. A operadora de restaurantes Noodles & Co. ganhou 104,17% na sua estreia na Bolsa.

Dentre as blue chips, os destaques de queda foram os bancos: Goldman Sachs (-1,47%), Morgan Stanley (-2,44%) e Bank of America (-1,15%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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