O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (24) que está satisfeito com a recuperação da indústria automotiva dos Estados Unidos. O líder americano também reiterou a necessidade de uma reforma no setor financeiro, ao qual atribuiu a maior responsabilidade pela crise econômica iniciada em 2008.
Quando a recessão se instalou, a indústria automotiva - um dos eixos econômicos do país - admitiu que estava à beira do colapso. As mais afetadas, junto com a Ford, foram a General Motors (GM) e a Chrysler, que receberam ajuda financeira do governo americano, apesar das críticas.
Em seu tradicional discurso de sábado, Obama lembrou que as pessoas temiam que o pacote de ajuda financeira fosse um desperdício.
- Muitos temeram que estivéssemos atirando o dinheiro, que os contribuintes perderiam grande parte de seus investimentos e que essas empresas quebrariam. Um ano depois, no entanto, o panorama é bem diferente. A indústria está se recuperando a um ritmo que poucos poderiam pensar que fosse possível.
Nesta semana, a GM anunciou que pagaria os empréstimos e os juros com cinco anos de antecipação. A empresa não só se recuperou como voltou a contratar, chamou 45 mil pessoas para suas unidades. A Chrysler também quitou os empréstimos e os respectivos juros, lembrou o presidente.
Obama acrescentou que o resgate financeiro da indústria, que "era absolutamente necessário para impedir um desastre econômico ainda maior", custará ao contribuinte uma fração do que originalmente foi previsto. Como resultado, a indústria automotiva é agora mais estável e a economia está em melhor situação, sustentou o líder americano.
O presidente indicou que parte da crise dessa indústria surgiu no setor financeiro.
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