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Banco do Brasil compra 51% das ações de banco argentino

O Banco do Brasil comprou 51% das ações do banco Patagônia, da Argentina. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pelos presidentes da instituição brasileira, Aldemir Bendine, e do Patagônia, Jorge Stuart Milne.   Assessores do ban

Da Redação

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Jorge Stuart Milne e Aldemir Bendine assinaram documentos em Buenos Aires
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Jorge Stuart Milne e Aldemir Bendine assinaram documentos em Buenos Aires
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.04.2010, 09:47:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:40
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O Banco do Brasil comprou 51% das ações do banco Patagônia, da Argentina. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pelos presidentes da instituição brasileira, Aldemir Bendine, e do Patagônia, Jorge Stuart Milne.

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Assessores do banco argentino informaram à BBC Brasil que a compra das ações, no valor de US$ 479,66 milhões, foi negociada durante vários meses.

De acordo com dados do próprio banco, o Patagônia possui 2.718 empregados, 776 mil clientes e fechou o ano de 2009 com ativos de cerca de U$S 2,5 bilhões, créditos de US$ 1,1 bilhão e depósitos de aproximadamente de US$ 1,7 bilhão.

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O banco possui 154 agências, principalmente na província de Buenos Aires e Rio Negro, atendendo pequenas e médias empresas e pessoas físicas.

Um levantamento oficial divulgado pela própria instituição nesta quarta-feira informa que o Patagônia é o 13º do país num ranking de bancos públicos e privados instalados na Argentina.

O banco Patagônia é o sexto entre os de capital nacional da Argentina. E, de acordo com comunicado da instituição, os ex-proprietários destas ações, Jorge Stuart Milne, Ricardo Stuart Milne e Emilio González Moreno, continuarão sendo acionistas do banco.

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Na apresentação, em Buenos Aires, autoridades das duas instituições destacaram que a confirmação da operação depende ainda dos Bancos Centrais do Brasil e da Argentina e da assembleia de acionistas do Banco do Brasil.

Ações em alta

As ações do Patagônia registraram alta nesta quarta-feira diante da expectativa do anúncio do acordo sobre a venda.

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"O anúncio é um fato importante para o setor bancário e para o país. Demonstra que os preços de alguns ativos argentinos continuam atrativos para capitais estrangeiros", disse Hernán Labrone, analista da Fênix Companhia Financeira, em Buenos Aires.

Num comunicado, o Banco do Brasil informou que o pagamento será feito "em forma de parcela", sendo 5% do total depositado no momento da assinatura do contrato e 35% na apresentação do registro das ações na Caixa de Valores S.A., de Buenos Aires. O saldo restante será pago em quatro parcelas.

No comunicado, o Banco do Brasil ainda informa que o Patagônia foi atraente por ter sucursais em toda a Argentina.

O Banco do Brasil destaca ainda que entre seus objetivos está o de ampliar a atenção entre empresas brasileiras e argentinas e atender as transnacionais brasileiras instaladas no país vizinho.

Levantamentos recentes indicaram que as companhias brasileiras representam os maiores investimentos estrangeiros diretos na Argentina, após a histórica crise vivida pelo país em 2001. O Banco do Brasil existe na Argentina desde 1960, mas é a primeira vez que aumenta fortemente sua presença no local.

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