A alta das bolsas internacionais neste terça-feira, 28, não foi suficiente para garantir o mesmo rumo à Bovespa. Apesar de um início parecido, a Bolsa brasileira acabou virando para baixo no meio da tarde e assim caminhou até o final, puxada por Vale e OGX. A expectativa com os dados do PIB brasileiro do primeiro trimestre, na quarta-feira, o resultado do encontro do Copom, quarta à noite, e as apostas de que o Federal Reserve poderá retirar os estímulos dados à economia dos EUA fizeram que os investidores realizassem lucros.
O Ibovespa, assim, terminou o dia com perda de 0,64%, aos 56.036,26 pontos. Na mínima, registrou 56.009 pontos (-0,69%) e, na máxima, registrou 56.979 pontos (+1,03%). No mês, acumula alta de 0,23% e, no ano, perda de 8,06%. O giro financeiro totalizou R$ 6,401 bilhões.
Um operador acredita que houve um processo de realização de lucros no mercado doméstico, já que o mercado está na expectativa de dados importantes. Na quarta-feira o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre e o Copom anuncia a nova taxa Selic. Além disso, comentou outro profissional, as bolsas norte-americanas perderam o tônus e a Bovespa acompanhou.
Nos EUA, as bolsas subiram, mas fecharam longe das máximas. Dow Jones avançou 0,68%, aos 15.409,39 pontos, S&P teve valorização de 0,63%, aos 1.660,06 pontos, e Nasdaq teve elevação de 0,86%, aos 3.488,89 pontos.
Vale foi uma das principais pressões baixistas, ao lado de OGX. A mineradora recuou 1,73% na ação ON e 1,59% na PNA. Os papéis foram impactados pelo recuo do preço do minério de ferro na China, ao menor patamar do ano, de US$ 117,8 a tonelada seca, com retração de 2,6% em relação a segunda-feira.
OGX ON ampliou as perdas ao longo da tarde e ajudou a empurrar o índice para baixo. No final, caiu 5,14%.
Petrobras ON terminou em alta de 1,99% e a PN, 0,65%.
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