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Após vaivém, Bovespa sobe e termina na contramão de NY

Duas notícias vindas dos EUA foram responsáveis pela máxima e pela mínima da Bovespa nesta quarta-feira, 22, ambas relacionadas à política de compra de bônus pela autoridade monetária norte-americana. A bolsa brasileira, no melhor momento do dia, chegou a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.05.2013, 17:51:02 Editado em 27.04.2020, 20:29:52
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Duas notícias vindas dos EUA foram responsáveis pela máxima e pela mínima da Bovespa nesta quarta-feira, 22, ambas relacionadas à política de compra de bônus pela autoridade monetária norte-americana. A bolsa brasileira, no melhor momento do dia, chegou a pisar momentaneamente no patamar de 57 mil pontos, mas, à tarde, o índice recuou até bem perto de perder o nível de 56 mil pontos. O Ibovespa passou a oscilar e acabou se segurando no azul, tendo Vale e Petrobras pressionando para baixo.

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O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,29%, aos 56.429,27 pontos. Na mínima, registrou 56.037 pontos (-0,41%) e, na máxima, 57.099 pontos (+1,48%). No mês, acumula ganho de 0,93% e, no ano, perda de 7,42%.

As atenções estavam voltadas para o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara dos Deputados. De cara, ele agradou os investidores ao afirmar que um aperto prematuro da política monetária pode frear ou até mesmo interromper totalmente a atual recuperação da economia dos EUA. As bolsas renovaram as máximas.

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Na sequência, entretanto, ele disse que isso poderia acontecer num futuro próximo, o que acabou por reduzir o ritmo de alta das ações. À tarde, a ata do último encontro do Fomc acabou por sepultar a trajetória de ganhos em Wall Street, arrastando a Bovespa junto.

O Dow Jones caiu 0,52%, aos 15.307,17 pontos, o S&P recuou 0,83%, aos 1.655,35 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,11%, aos 3.463,30 pontos.

O índice doméstico, entretanto, passou o restante da tarde num vaivém entre altas e baixas, pressionado, de um lado, pelo recuo de Vale e Petrobras e, de outro, sustentado por elétricas, bancos e OGX.

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Petrobras ON terminou com retração de 2,79%, a maior do Ibovespa, e a PN perdeu 1,58% de seu valor. Vale ON recuou 1,60% e PNA, 1,37%.

Do lado positivo, as ações dos bancos e das elétricas. A previsão de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deva endurecer sua política monetária, com alta de 0,50 ponto porcentual da Selic no encontro da próxima semana, influenciou o desempenho. Bradesco PN subiu 0,60%, Itaú Unibanco PN, 1,31%, BB ON, 1,64%, e Santander unit, 1,93%.

OGX ON também terminou no azul e ajudou a equilibrar o índice, com +2,87%. Eletrobras PNB avançou 7,53% e liderou as altas do Ibovespa. A ON veio na sequência, com ganho de 7,37%. Os papéis foram beneficiados pelo plano de reestruturação da área de distribuição e pela expectativa de manutenção da política de pagamento de dividendos altos.

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