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Dólar sobe e atinge maior nível desde dezembro

O dólar seguiu em sua trajetória de valorização ante o real nesta quarta-feira, 22, e fechou em alta de 0,64% no mercado de balcão, cotado a R$ 2,0510, na máxima do dia. Este é o maior patamar de fechamento desde 26 de dezembro. A valorização da moeda ame

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.05.2013, 17:15:01 Editado em 27.04.2020, 20:29:52
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O dólar seguiu em sua trajetória de valorização ante o real nesta quarta-feira, 22, e fechou em alta de 0,64% no mercado de balcão, cotado a R$ 2,0510, na máxima do dia. Este é o maior patamar de fechamento desde 26 de dezembro. A valorização da moeda americana, verificada também no exterior, foi uma reação ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, e também à ata do BC dos Estados Unidos, que abriram espaço para a redução dos estímulos à economia americana nos próximos meses.

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Com a alta de hoje, a moeda americana acumula valorização de 2,45% em maio e, em 2013, passou a apontar alta de 0,29%. Nas últimas sete sessões, a moeda recuou ante o real apenas na terça-feira e, mesmo assim, apenas -0,05%. Perto das 16h40 desta quarta-feira (horário de Brasília), no mercado futuro o dólar para junho era cotado a R$ 2,0540, em alta de 0,39%.

Em seu discurso, Bernanke defendeu os estímulos monetários do Fed, ao mesmo tempo em que admitiu a possibilidade de uma redução nas compras de bônus nos próximos meses. Porém, a autoridade frisou que a decisão vai depender dos próximos indicadores. "Se observarmos uma melhora continuada no mercado de trabalho e tivermos a confiança de que ela será sustentável, poderemos, nas próximas reuniões, reduzir o ritmo das compras (de ativos)", comentou.

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Os comentários de Bernanke fizeram o dólar avançar de forma consistente ante o euro, o iene japonês e outras moedas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar neozelandês. Chamou a atenção, porém, o fato de a alta em relação ao real ter sido menor. No final desta sessão, a moeda americana ainda renovou máximas - aparentemente, em função de negócios de fim de dia -, mas seguiu em ritmo menor que o visto lá fora.

Profissionais consultados disseram que a possibilidade de intervenção do Banco Central, possivelmente por meio de swap cambial tradicional (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), contribui para conter o avanço da moeda estrangeira no mercado à vista de balcão.

O fluxo diário de recursos, positivo, também serviu para conter o avanço do dólar. "O receio de atuação do BC existe e o mercado fica comentando. Mas o pessoal também vê o fluxo mais positivo de dólares e vai vendendo (moeda)", comentou profissional da mesa de câmbio de um grande banco brasileiro.

Pela manhã, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, informou que o fluxo cambial está positivo em US$ 8,769 bilhões em maio até dia 20. As operações financeiras responderam por uma entrada líquida de US$ 284 milhões, enquanto o saldo comercial ficou positivo em US$ 8,485 bilhões no período.

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