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Bernardo diz que vale o acordo de reajuste de 6,14%

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (16), em Curitiba, que está valendo para o reajuste das aposentadorias com valores acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social o que foi acordado com as centrais sindicais, de 6,14%. "

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.04.2010, 17:31:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:49
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (16), em Curitiba, que está valendo para o reajuste das aposentadorias com valores acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social o que foi acordado com as centrais sindicais, de 6,14%. "Na verdade, já saiu do normal", destacou o ministro. A legislação determina que seja repassado o índice de inflação e, segundo Bernardo, o governo tem cumprido "rigorosamente". Pela pressão sofrida este ano, foi feito um acordo para pagar um índice superior. "É esse acordo que está valendo", afirmou.

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Na Câmara dos Deputados, muitos parlamentares têm defendido uma elevação no índice de reajuste, que pode chegar a até 7,71%. "Quando você aumenta um ponto porcentual, normalmente vai custar 1 bilhão, 1 bilhão e meio de reais", disse o ministro. "Tem que ver de onde vai tirar esse dinheiro, senão é o que o presidente Lula tem falado: vira uma farra com o dinheiro público e nós não podemos aceitar isso."

Para Bernardo, não tem como justificar um reajuste superior ao oferecido somente em razão de haver eleições este ano. "Primeiro, porque isso não é sustentável, segundo, porque tem um acordo e, depois, porque tem de dizer de onde vai sair o dinheiro", resumiu.

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Questionado sobre os projetos aprovados na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e que seguem agora para a Câmara dos Deputados, prevendo, entre outros itens, isenção de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para aposentados que continuam trabalhando e saque trimestral dos saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro disse que nem sabia que isso estava tramitando. "Vamos olhar. Agora, a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal são claras, se você tira uma receita tem que arrumar outra para compensar", avisou.

Bernardo não considera que a aprovação de projetos com esse teor em ano eleitoral traga benefícios para os candidatos. "Você ficar fazendo essas votações achando que vai fazer bondade entre aspas e que vai ganhar eleição com isso, é um erro, é um equívoco", afirmou. "O cidadão aprecia o fato de que o País tem estabilidade, que a inflação está controlada, que o poder aquisitivo está aumentando e que a geração de emprego é recorde no País", acrescentou. "Se o Congresso, seja o Senado ou a Câmara, está votando irresponsabilidades, se estão votando coisas que não têm sustentação nas finanças, eu tenho certeza que o cidadão vai desaprovar isso."

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