MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Petróleo fecha em queda pela quarta sessão seguida

Pela quarta sessão consecutiva os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam nesta terça-feira, 14, em queda, pressionados pelo temor de alta dos estoques e demanda fraca.Os contratos de petróleo recuaram 2,5

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2013, 17:06:02 Editado em 27.04.2020, 20:30:16
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Pela quarta sessão consecutiva os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam nesta terça-feira, 14, em queda, pressionados pelo temor de alta dos estoques e demanda fraca.

continua após publicidade

Os contratos de petróleo recuaram 2,5% nas últimas quatro sessões, pressionados pelos estoques do produto, que permanecem no nível mais alto desde abril de 1981. "Estamos nadando em petróleo e a demanda não vai a lugar algum", disse Addison Armstrong, diretor de pesquisa de mercado da Tradition Energy.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para junho, caiu US$ 0,96 (1,01%), fechando a US$ 94,21 por barril. A queda foi a maior desde 1º de maio e colocou os preços no nível mais baixo desde 2 de maio. Já na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para junho teve baixa de US$ 0,22 (0,21%), encerrando a sessão a US$ 102,60, o mais baixo preço desde 1º de maio.

continua após publicidade

O petróleo também foi pressionado pela avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE), de que o mercado do produto está atravessando um "choque de oferta" positivo com o crescimento recorde da produção na América do Norte e a expectativa de que a capacidade de refino ultrapassará a demanda em países emergentes com forte expansão econômica.

De acordo com relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela AIE, a produção de petróleo na América do Norte vai dominar a expansão da oferta mundial nos próximos cinco anos, graças ao desenvolvimento de tecnologias que hoje permitem explorar reservas antes consideradas inacessíveis.

Essa é uma mudança que poucos previam cinco anos atrás e virá às custas de produtores como os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que há anos dominam a indústria. A AIE, que representa os interesses de grandes países consumidores de energia, no ano passado previu que os EUA poderão se tornar o maior produtor de petróleo do mundo até 2020, ultrapassando a Arábia Saudita, mesmo que possivelmente apenas por um certo período.

continua após publicidade

De acordo com a agência, a produção média da América do Norte deverá crescer em 3,9 milhões de barris por dia entre 2012 e 2018, respondendo por mais da metade do aumento na produção fora da Opep no período.

Além disso, a valorização do dólar também pressionou o petróleo. Como é denominado na moeda americana, o produto, nesse caso, torna-se mais caro para detentores de outras divisas. As informações são da Dow Jones.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Petróleo fecha em queda pela quarta sessão seguida"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!