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Kuroda minimiza preocupações sobre bolha

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta sexta-feira que os mercados financeiros ainda não estão em uma "bolha", e tampouco viverão uma no curto prazo, mas a direção dos mercados precisa ser observada de perto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2013, 00:30:01 Editado em 27.04.2020, 20:31:56
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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta sexta-feira que os mercados financeiros ainda não estão em uma "bolha", e tampouco viverão uma no curto prazo, mas a direção dos mercados precisa ser observada de perto à medida que o banco central avançar com sua política monetária anunciada na quinta-feira.


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"Eu não vejo os mercados de ações e de bônus em uma bolha, nem espero que tais condições apareçam imediatamente", disse Kuroda em uma audiência de confirmação no Parlamento japonês.


Kuroda fez os comentários em meio a uma forte alta no mercado de ações de Tóquio e um enfraquecimento do iene registrados após o anúncio da decisão do Banco do Japão na quinta-feira de introduzir uma série de medidas de afrouxamento monetário.


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O índice Nikkei terminou a sessão da manhã em alta de 3,76%, aos 13.109,58 pontos, e o yield do bônus do governo japonês de 10 anos caiu para uma mínima recorde de 0,405%.


Kuroda minimizou a necessidade de debater como tirar progressivamente as medidas de afrouxamento do BoJ, dizendo que é "muito cedo para discutir a saída."


Mas ele disse que uma maior consideração do sistema financeiro deve ser levada em conta para encerrar a política monetária no futuro, uma vez que picos nos yields de títulos podem prejudicar a solidez financeira do banco central e instituições financeiras privadas.


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O BoJ anunciou na quinta-feira um programa de relaxamento monetário agressivo após a primeira reunião do conselho do banco sob o comando do novo presidente. Com isso, Kuroda começa sua campanha para livrar a economia do país de mais de 15 anos de deflação. O BoJ tem como objetivo atingir uma meta de inflação de 2,0% em cerca de dois anos.


Kuroda explicou aos parlamentares que o banco central vai manter a política atual se um aumento no índice de preços ao consumidor parecer "temporário e não sustentável". Mas ele indicou que o banco central pode ajustar sua política se o índice mostrar uma subida acima de 2,0%. As informações são da Dow Jones.

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