Por Renata Agostini
BRASÍLIA, DF, 27 de março (Folhapress) - O discurso em tom pausado e cerimonioso do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi interrompido de forma inesperada por gritos da plateia durante as explicações do governo sobre o frustrante resultado fiscal do mês passado.
As contas do governo central -BC, Tesouro e Previdência- tiveram rombo de R$ 6,4 bilhões em fevereiro, o pior resultado já registrado para o mês (o valor desconsidera o pagamento de juros da dívida pública).
Não eram vaias nem manifestações. Era um rato mesmo.
Discreto, o animal passeava pela lateral do auditório principal do Ministério da Fazenda e observava o movimento.
Sua paz terminou diante da comoção das jornalistas -a repórter incluída-, que constataram sua presença.
Puro faro jornalístico, afinal o rato não devia ter mais de 10 cm e seu tom de pele, marrom claro, quase se confundia com o tom do carpete do auditório.
Sua camuflagem, contudo, foi insuficiente. Espantou-se com os gritos, claro, e fugiu. Não se sabe exatamente por onde nem para onde.
Não houve ninguém que se candidatasse a averiguar seu paradeiro.
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.03.2013, 20:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:19
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