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Fed mantém plano de estímulos e reduz previsão para PIB dos EUA

O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) manteve nesta quarta-feira (20) seus agressivos esforços para estimular a economia norte-americana por meio de compras de bônus em grande escala, afirmando que o desemprego continua alto demais e c

Da Redação

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 Chairman do Fed, Ben Bernanke, durante entrevista
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Chairman do Fed, Ben Bernanke, durante entrevista
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.03.2013, 15:10:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:29
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O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) manteve nesta quarta-feira (20) seus agressivos esforços para estimular a economia norte-americana por meio de compras de bônus em grande escala, afirmando que o desemprego continua alto demais e citando política fiscal "restritiva".

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Em seu comunicado de conclusão da reunião de dois dias, o Fed reiterou sua intenção de não modificar o programa de compra de bônus no valor de US$ 85 bilhões por mês e fará o mesmo em relação às taxas de juros - de 0% a 0,25% -, até que o índice de desemprego caia.

Reunindo-se num momento em que a turbulência na Europa voltou a piorar, a autoridade monetária norte-americana removeu uma importante passagem de seu comunicado indicando melhora nas condições financeiras.
Membros da instituição afirmaram que a maior economia do mundo voltou ao crescimento moderado após uma pausa no quarto trimestre do ano passado. Eles também destacaram avanços positivos, ainda que insuficientes, no mercado de trabalho.

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"O setor imobiliário fortaleceu-se ainda mais, mas a política fiscal tornou-se mais restritiva", disse o Fed, referindo-se aos recentes cortes de gastos em Washington.


A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, mais uma vez divergiu da maioria e votou contra a decisão de continuar comprando mensalmente US$ 85 bilhões em títulos hipotecários e do Tesouro norte-americano até que a perspectiva do emprego ganhe força significativa.


"O comitê dará continuidade a suas compras de Treasuries e ativos hipotecários, e empregará suas outras ferramentas conforme apropriado, até que a perspectiva do mercado de trabalho melhore significativamente num contexto de estabilidade de preços", disse o Fed.

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Fed vê crescimento menor em 2013


O banco central norte-americano também divulgou uma nova série de projeções econômicas que podem surpreender alguns analistas do mercado, que haviam previsto que dados sólidos recentes levariam a uma melhora da visão das autoridades. Os membros do Fed agora vêem crescimento na faixa de 2,3% a 2,8% em 2013, abaixo da estimativa anterior de expansão de 2,3% a 3%.


Para 2014, o Fed projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2,9% a 3,4%, ante estimativa em dezembro de crescimento entre 3,0% a 3,5%.

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Em contraste, as estimativas de taxa de desemprego, importante termômetro para o banco central, vieram levemente mais benignas, ainda que altas demais para a maior parte dos membros da instituição. O Fed agora acredita que a taxa de desemprego, que ficou em 7,7% em fevereiro, ficará em média entre 7,3% a 7,5% no quarto trimestre de 2013. A previsão emitida em dezembro era de 7,4% a 7,7%.


O desemprego não vai cair para 6,5%, nível no qual membros do Fed sugeriram que vão começar a considerar elevar os juros, até 2015, mostram as estimativas.

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