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Sem intervençao do BC, dólar fecha levemente acima de R$ 2

SÃO PAULO, SP, 21 de março (Folhapress) - O dólar negociado no mercado à vista -que é utilizado como referência para as negociações no mercado financeiro- fechou esta hoje em alta de 0,78%, para R$ 2,007 na venda. É a primeira vez que a moeda fecha aci

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.03.2013, 18:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:35
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SÃO PAULO, SP, 21 de março (Folhapress) - O dólar negociado no mercado à vista -que é utilizado como referência para as negociações no mercado financeiro- fechou esta hoje em alta de 0,78%, para R$ 2,007 na venda. É a primeira vez que a moeda fecha acima de R$ 2,00 desde 25 de janeiro deste ano, quando ficou em R$ 2,030.

O nível de R$ 2 é considerado por muitos analistas como o teto de uma suposta banda informal imposta pelo Banco Central. A autoridade, no entanto, não atuou no mercado de câmbio hoje, sugerindo que talvez possa tolerar uma cotação mais elevada para o dólar.

De acordo com Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a não intervenção do BC no mercado de câmbio hoje pode ter ocorrido porque a moeda já vinha apresentando uma tendência de alta gradual nos últimos dias, "não foi uma disparada atípica".

"O BC já vem falando que a inflação, apesar de alta, está sob controle. Além disso, o governo também tem dito que a cotação do dólar está em um nível confortável", disse Galhardo.

O especialista não descarta, porém, a possibilidade de intervenção do BC caso a moeda siga em alta nos próximos dias.

"O governo já mostrou que R$ 2 não é um nível que incomoda. O mercado pode testar esse patamar forçando uma alta da moeda até um intervenção do BC", avaliou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o câmbio no país estava muito valorizado. Segundo ele, a taxa de câmbio atual é mais competitiva e estimula o setor de manufaturados.

Já o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a inflação no país tem se mantido "muito resiliente" desde a segunda metade do ano passado. Segundo Tombini, a nova classe média emergente do país "tem pressionado a economia".

Europa Pesa

As referências negativas vindas da Europa colaboram para a alta do dólar, já que em cenário de risco os investidores aumentam a procura pela moeda americana, considerada um investimento mais seguro.

No velho continente, o mercado que já estava abalado pela crise da dívida do Chipre, avaliou hoje dados mostrando que a atividade do setor privado alemão perdeu força em março.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do Markit, que reúne tanto indústria quanto serviços, setores que juntos respondem por mais de dois terços da economia alemã, caiu para 51,0 pontos em março ante 53,3 pontos em fevereiro.

Os dados, que sugerem que a maior economia da Europa terá crescimento fraco neste trimestre, compensaram uma retomada na atividade industrial da China e o comprometimento do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, com o seu programa de estímulo.

O dólar comercial -usado para transações entre o Brasil e o exterior, como importações e exportações e remessas de empresas estrangeiras para seus países de origem- registrou alta de 1,05%, cotado a R$ 2,011 na venda.

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