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Após impasse, Chipre decide manter bancos fechados até terça-feira SÃO PAULO, SP, 20 de março (Folhapress) - O Ministério das Finanças do Chipre decidiu hoje manter os bancos do país fechados até a próxima terça-feira, dia 26. A decisão acontece em meio

Da Redação

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Publicado em 20.03.2013, 15:56:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:38
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Após impasse, Chipre decide manter bancos fechados até terça-feira




SÃO PAULO, SP, 20 de março (Folhapress) - O Ministério das Finanças do Chipre decidiu hoje manter os bancos do país fechados até a próxima terça-feira, dia 26. A decisão acontece em meio ao impasse provocado pela reprovação de uma taxa sobre os depósitos de todo o sistema bancário.

A medida foi feita pelos credores internacionais para o país poder receber um resgate de 10 bilhões de euros (R$ 26 bilhões). O imposto foi encarado pelo mercado como uma quebra no discurso da União Europeia e causou preocupação no mercado financeiro.

A porta-voz do Banco Central, Aliki Stilianu, disse que os bancos ficarão fechados na quinta e na sexta. As instituições bancárias não deverão abrir até terça porque a próxima segunda-feira é feriado nacional. Com isso, o país manterá o sistema bancário fechado por cinco dias úteis.

Mais cedo, o governo disse que os bancos continuariam sem abrir até que o presidente Nikos Anastasiadis e sua equipe de governo encontrassem uma solução para arrecadar os 5,8 bilhões de euros (R$ 15 bilhões) dentro do país.

Desde o fim de semana, milhares de cipriotas tentaram retirar parte da poupança guardada para evitar de ter que pagar o imposto. O limite máximo diário de saque nos caixas eletrônicos é de 1.000 euros (R$ 2.600). Algumas das máquinas ficaram sem abastecimento.

Reuniões

Enquanto continua o feriado bancário, o governo se reúne para tentar resolver o impasse provocado pela negativa à taxação no Parlamento. O porta-voz do governo, Christos Stylianides, disse que o país vive uma situação difícil.

Desde segunda, o ministro das Finanças do país, Michael Sarris, está em Moscou para explicar aos russos os efeitos da taxa nas contas dos cidadãos do país, que representam 20% da quantia guardada nos bancos cipriotas.

Com a reprovação do imposto, o governo cipriota concentrou seus esforços em um acordo financeiro que estenda o prazo de pagamento de um empréstimo de 2,5 bilhões de euros (R$ 6,5 bilhões) concedido em 2011, e a redução da taxa de juros para 4,5%.

Além disso, ainda espera conseguir um novo empréstimo de 5 bilhões de euros (R$ 13 bilhões). Hoje, Sarris se reuniu com o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, mas não conseguiu acordo. Após a visita, ele disse que ficará em Moscou o "tempo necessário" para tentar um consenso.

Moscou se irritou com a União Europeia por causa do imposto, que prejudica os cidadãos russos, em especial empresários que usam a ilha para fazer transações em euros. Para o premiê russo, Dmitri Medvedev, o Chipre e o bloco cometeram "todos os erros possíveis" e espera uma solução razoável para o problema.

Por outro lado, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que a rejeição do imposto é "prejudicial a todos os cipriotas". A proposta dos credores previa taxa de 6,5% para todos os depósitos até Ç 100 mil (R$ 260 mil) e de 9,9% para os superiores a este valor.

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