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Rússia e EUA divergem sobre hormônio em carne bovina

O chefe do serviço de inspeção sanitária da Rússia, Gennady Onishchenko, disse que a proibição às importações russas de carne dos EUA, por causa do hormônio ractopamina, deverá ser prolongada. "As restrições continuarão em vigor até que uma solução seja e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.02.2013, 19:21:01 Editado em 27.04.2020, 20:34:15
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O chefe do serviço de inspeção sanitária da Rússia, Gennady Onishchenko, disse que a proibição às importações russas de carne dos EUA, por causa do hormônio ractopamina, deverá ser prolongada. "As restrições continuarão em vigor até que uma solução seja encontrada. Ou eles concordam conosco, e começam a entregar produtos sem o estimulante, ou reúnem provas e vão aos tribunais", afirmou Onishchenko à agência russa Interfax.


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"Temos prova científica coletada de que em 13 instâncias a ractopamina é insegura. É preciso pesquisar mais sobre a segurança desse estimulante, e são os EUA que têm de fazer isso", acrescentou. Desde esta segunda-feira, a Rússia não aceita carne bovina e suína dos EUA.


A Rússia é um dez maiores importadores de carne norte-americana. Nos primeiros 11 meses de 2012, as exportações de carne bovina dos EUA para a Rússia totalizaram US$ 254,5 milhões, com crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Federação de Exportadores de Carne dos EUA. No mesmo período, as exportações de carne suína dos EUA para a Rússia somaram US$ 267,8 milhões.


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Em Washington, o chefe da Representação Comercial dos EUA (USTR) e o secretário da Agricultura, Tom Vilsack, divulgaram comunicado conjunto dizendo que "os EUA exortam a Rússia a restaurar o acesso ao mercado para a carne e os produtos de carne norte-americanos imediatamente, e a cumprir suas obrigações como membro da Organização Mundial do Comércio".


Desde dezembro, Moscou vem exigindo que os EUA certifiquem que a carne bovina e suína que suas empresas exportam para a Rússia não contenham ractopamina. O governo dos EUA se recusou, argumentando que traços desse hormônio não trazem ameaças à saúde dos consumidores. As informações são da Dow Jones.

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