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Boeing considera remodelar baterias dos Dreamliners

A Boeing está propondo uma série de mudanças no modelo de suas baterias, pois a empresa acredita que a medida pode minimizar os riscos de incêndio em seus aviões 787 Dreamliner e pode permitir que os jatos cujos voos foram cancelados voltem para os céus n

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2013, 22:57:01 Editado em 27.04.2020, 20:34:29
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A Boeing está propondo uma série de mudanças no modelo de suas baterias, pois a empresa acredita que a medida pode minimizar os riscos de incêndio em seus aviões 787 Dreamliner e pode permitir que os jatos cujos voos foram cancelados voltem para os céus novamente, de acordo com fontes do governo e da indústria informadas sobre o assunto. Ao mesmo tempo, segundo as fontes, a Boeing continua procurando uma solução de longo prazo para o problema com suas baterias.


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A empresa está buscando aumentar a separação entre as células das baterias de íon de lítio para reduzir os riscos potenciais de que um aquecimento ou um incêndio se espalhem dentro das baterias. Além disso, as fontes disseram que a empresa está aprimorando os sensores de calor. A Boeing também está considerando maneiras de manter as células mais rígidas, impedindo-as de se deslocarem sob certas condições e evitando que elas interfiram com a eletrônica do avião.


O objetivo é criar uma bateria nova e mais segura que a Boeing possa indicar para os 50 Dreamliners atualmente parados ao redor do mundo, e em entregas futuras, disseram as fontes.


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Qualquer alteração exige a aprovação dos reguladores dos EUA e japoneses que estão atualmente investigando dois incidentes do mês passado em que as baterias de aviões 787 de companhias aéreas japonesas pegaram fogo. Ainda não está claro se os reguladores aceitarão uma correção de longo prazo que não trate da causa desses incidentes.


Em suas discussões com a Boeing, o Departamento de Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) salientou que as correções temporárias devem melhorar o tempo de aviso emitido quando as baterias apresentam mau funcionamento e a empresa deve mostrar uma forma mais eficaz de mitigar os riscos em qualquer parte do sistema, caso as baterias indiquem problemas, de acordo com as fontes.


A FAA não comentou sobre o assunto. A FAA também está considerando um pedido da Boeing para permitir a realização de voos de teste usando suas próprias Dreamliners. A agência deverá aprovar o pedido em breve, de acordo com pessoas familiarizadas com as discussões.


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A Boeing e a GS Yuasa Corporation, a empresa japonesa que produz as baterias, se recusaram a comentar sobre as mudanças.


Detalhes técnicos de mudanças potenciais para as duas baterias de lítio em cada 787 ainda não foram finalizados ou aprovados pelos órgãos reguladores, e ainda precisam ser confirmadas por testes de laboratório e de voo, disseram as autoridades informadas sobre o assunto. Uma pessoa familiarizada com as negociações disse que "as discussões permanecem fluindo" e propôs manter os projetos de mudança. As informações são da Dow Jones.

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