Por Denise Luna
RIO DE JANEIRO, RJ, 6 de fevereiro (Folhapress) - Os empregados das obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), um dos maiores projetos da Petrobras em andamento, ameaçam entrar em greve na próxima sexta-feira, o que seria a sexta paralisação realizada no empreendimento desde o início das obras, em 2008.
Segundo o secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom) Luis Augusto Rodrigues, os trabalhadores, que pertencem ao setor da construção civil, não aceitaram a proposta de aumento salarial de 5,5% oferecido pelos dois sindicatos patronais que representam os 24 consórcios envolvidos na obra.
Os trabalhadores querem entre 12% de aumento salarial, mais ajuste do tíquete alimentação de R$ 350 para R$ 450 por mês e o pagamento das horas extras pelo tempo que levam para chegar ao trabalho.
O empreendimento, que faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento), fica no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro.
O Comperj será um complexo industrial onde serão produzidos, numa mesma área, derivados de petróleo e produtos petroquímicos de primeira e segunda geração.
A etapa inicial do empreendimento prevê uma refinaria com capacidade para processar 165 mil barris de petróleo por dia, abastecendo o mercado com óleo diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque, GLP (gás de cozinha) e óleo combustível.
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2013, 14:39:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:31
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