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Tesouro descarta aumento de receitas no início do ano

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, descartou um forte crescimento das receitas nos primeiros meses, mas ressalvou que o aumento será sentido ao longo do próximo ano. Ele justificou que as receitas demoram mais tempo para ganhar velocidade de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.12.2012, 11:42:01 Editado em 27.04.2020, 20:36:06
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O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, descartou um forte crescimento das receitas nos primeiros meses, mas ressalvou que o aumento será sentido ao longo do próximo ano. Ele justificou que as receitas demoram mais tempo para ganhar velocidade de recuperação, após a retomada da economia. "A receita vai ter efeito defasado, ainda há um atraso em relação à atividade econômica", afirmou Augustin nesta sexta-feira, em entrevista à imprensa para comentar o resultado das contas do governo central em novembro.


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O secretário avaliou que 2010 e 2013 têm características semelhantes tanto do ponto de vista do crescimento quanto da receita. "A economia já está reagindo. Reposicionamos juros e câmbio, o que foi significativo. Teremos redução de custos, como o de energia, desonerações e tudo isso tem efeito econômico. A economia tem fundamentos e motivos para crescimento mais forte ou mais fraco e os fundamentos apontam para um crescimento mais forte no ano que vem."


Emissão externa


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Segundo Augustin, uma nova emissão externa deve ser feita, provavelmente em dólar, no início do ano que vem. Ele esclareceu que o Tesouro pretendia ir ao mercado ainda em 2012, mas optou por deixar para o começo de 2013, já que as janelas de fim de ano são menores.


"Mas isso não muda nossa estratégia de fazer emissões qualitativas para que as nossas empresas possam continuar tendo uma curva em dólar ou real no exterior", declarou. Ele disse que, depois das emissões externas do Tesouro, as empresas brasileiras conseguiram captar com taxas recordes menores.


Arno estima que a próxima emissão deva ser em títulos em dólar, de dez anos, e com as taxas mais baixas da história. "Nós vamos mostrar que o Brasil foi ao mercado e tem fundamento para que os investidores possam comprar bônus do País sabendo que a curva soberana está bem."

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