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Usina hidrelétrica de Jirau vai atrasar

Apesar dos esforços para colocar em funcionamento a usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, a geração de energia, que estava prevista para janeiro, deve começar apenas em março, quando a linha de transmissão deve entrar em operação, informou o presid

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.12.2012, 11:36:01 Editado em 27.04.2020, 20:36:14
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Apesar dos esforços para colocar em funcionamento a usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, a geração de energia, que estava prevista para janeiro, deve começar apenas em março, quando a linha de transmissão deve entrar em operação, informou o presidente da GDF Suez no Brasil, Maurício Bahr, em entrevista à Agência Estado.

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"A geração estava prevista para janeiro de 2013, mas estamos reavaliando. No primeiro trimestre já estamos gerando a primeira unidade. A linha de transmissão deve entrar em operação em março do ano que vem e há um certo casamento que precisa acontecer aí", disse Bahr.


A previsão era de que Jirau já estivesse funcionando a plena capacidade até o fim de 2015. Mas a complexidade e o tamanho da usina exigem flexibilidade no cronograma de funcionamento. "São 50 unidades. Vamos passar pelo menos dois anos e meio colocando máquinas em operação. Não é uma usina usual, com quatro ou cinco máquinas", explicou o executivo.


A GDF Suez espera passar sua participação em Jirau para a subsidiária Tractebel no segundo semestre de 2013. "À medida que tenhamos mais certezas em relação às premissas, à venda do restante da energia que ainda não foi contratada e à finalização do cronograma, devemos começar a pensar nessa transferência."


O grupo francês recebeu na última quinta-feira a aprovação do governo brasileiro para submeter às Nações Unidas o pedido de inclusão da usina hidrelétrica de Jirau no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Com a carta de consentimento, assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, a companhia poderá vender créditos de carbono no mercado europeu já em 2014.


A empresa reconhece que o esforço não renderá receita significativa ao grupo - serão 6 milhões -, mas a iniciativa de adequar-se aos parâmetros do desenvolvimento sustentável foi fundamental para ampliar o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No final de setembro, o BNDES aprovou uma suplementação de R$ 2,32 bilhões ao projeto. O montante se soma ao crédito de R$ 7,2 bilhões já contratado em 2009. O financiamento equivale a 60,8% do investimento total do projeto, que prevê gastos de R$ 15,7 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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