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Infraestrutura para distribuir está no limite, diz Sindicom

Por Denise Luna RIO DE JANEIRO, RJ, 15 de dezembro (Folhapress) - A infraestrutura para levar combustíveis em algumas localidades do país está perto do limite, disse nesta semana o presidente do Sindicom (Sindicato Nacional dos Distribuidores e Combust

Da Redação

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Publicado em 15.12.2012, 10:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:31
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Por Denise Luna

RIO DE JANEIRO, RJ, 15 de dezembro (Folhapress) - A infraestrutura para levar combustíveis em algumas localidades do país está perto do limite, disse nesta semana o presidente do Sindicom (Sindicato Nacional dos Distribuidores e Combustíveis e Lubrificantes), Aluísio Vaz.

Ele informou que apesar da indústria ter elevado para R$ 1 bilhão este ano os investimentos em infraestrutura, contra os R$ 300 milhões em 2009, o crescimento vigoroso do setor está levando a problemas pontuais de abastecimento, mas não há falta de combustíveis no país.

"Estamos muito próximos do limite", disse Vaz, durante balanço do ano, quando a venda de combustíveis cresceu 6,3% em relação a 2011, ou 118 bilhões de litros, um faturamento de R$ 260 bilhões.

Segundo ele, até o momento apenas no Amapá houve falta de combustíveis generalizada. "Nos demais Estados pode ter faltado em um posto ou outro, mas o consumidor sempre encontrava", explicou.

Para atender o mercado estão sendo abertos mais postos, a frota de caminhões vem crescendo, disse Vaz, mas faltam obras estruturais como aumento dos portos, estradas e terminais.

"Está se discutindo se o PIB [Produto Interno Bruto] vai crescer 1,5%, 1,4%. Aqui a discussão é de um crescimento de demanda de 20% de gasolina no Nordeste, é difícil manter o país abastecido com a mesma estrutura que se tinha há 20 anos", disse o executivo, lembrando que em três anos o mercado cresceu 30%.

O consumo de gasolina no país disparou 12,2% no ano passado, sendo que alguns Estados tiveram altas em torno de 20%, como Mato Grosso (24%), Piauí (22%), Maranhão (20%) e Alagoas ( 20%).

Vaz informou ainda que a Petrobras vem negociando o aumento dos estoques das distribuidoras, para não ter que aumentar os seus próprios, mas que a velocidade dessa medida dependerá de licenças ambientais, da ANP (Agência Nacional do Petróleo), bombeiros, entre outras. "Estamos discutindo, mas isso não vai acontecer em um estalar de dedos", avisou.

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