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Mercado de trabalho e crédito ajudaram varejo, diz IBGE

O mercado de trabalho forte e o crédito em expansão têm sustentado os resultados favoráveis no varejo, segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O emprego continua a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.12.2012, 11:33:02 Editado em 27.04.2020, 20:36:36
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O mercado de trabalho forte e o crédito em expansão têm sustentado os resultados favoráveis no varejo, segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O emprego continua aumentando e tem estado estável. Isso é importante para o consumo. Além disso, mesmo com toda a inadimplência, o crédito vem aumentando, enquanto a taxa de juros vem diminuindo ao longo do tempo. Tudo isso tem sido favorável para o consumo", apontou Pereira.


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As vendas no varejo restrito registraram alta de 0,8% em outubro ante o mês anterior, após uma expansão de 0,3% em setembro e de 0,2% em agosto. O aumento do ritmo de vendas pode ser consequência de uma antecipação das compras para o Natal. Segundo o gerente do IBGE, os consumidores não têm deixado mais para ir às lojas na última hora.


"Por causa do cartão de crédito e do próprio cartão das lojas, as pessoas não têm deixado as compras para a última hora não. As compras para o Natal ficam meio diluídas. Claro, as pessoas recebem o 13º salário em dezembro, mas parte já recebe em novembro e compra com cartão de crédito e cartão de loja", explicou ele.


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Em outubro, favoreceram o resultado no varejo as atividades de hipermercados e supermercados (0,4%), móveis e eletrodomésticos (1,4%), equipamentos e materiais para escritório e informática (18,4%), livros e revistas (5,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,3%).


"A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico está em terceiro lugar, porque dentro disso tem lojas de departamento, tem lojas de brinquedo. Então a atividade veio com uma variação forte", notou Pereira.


No caso do aumento expressivo na atividade de escritório e informática, houve reflexo de uma base de comparação mais fraca, já que a atividade teve queda de 10,6% na leitura anterior. Mas os preços de produtos na atividade estão em queda, o que favorece o consumo. Pereira também ressalta que pode ter havido em outubro alguma encomenda de atacado, o que pode ter influenciado o resultado.

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