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Vendas de importados devem crescer 17% em 2013

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) estima que 150 mil veículos importados pelas associadas serão comercializados no Brasil em 2013, alta de 17% sobre as 128 mil unidades do fechamento previsto para este ano.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.12.2012, 12:51:02 Editado em 27.04.2020, 20:36:39
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A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) estima que 150 mil veículos importados pelas associadas serão comercializados no Brasil em 2013, alta de 17% sobre as 128 mil unidades do fechamento previsto para este ano. Segundo o presidente da entidade, Flavio Padovan, apesar da alta sobre 2012 o mercado em 2013 ainda terá uma queda de 25% sobre o recorde de vendas do setor, em 2010, quando 199.366 veículos importados foram emplacados.


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"Será uma recuperação de 17% sobre um ano de 2012 que foi completamente desastroso para nós. É uma parcial recuperação e não é um crescimento", disse o presidente da Abeiva. Segundo ele, a queda nas vendas em 2012 ocorreu basicamente pela alta de 30 pontos porcentuais no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), para os importados, bem como pela valorização do dólar. "A criação da cota anual de 4.800 unidades com o IPI reduzido em 30 pontos ajudará no crescimento, mas não chegaremos ao desempenho de 2010", avaliou Padovan.


No entanto, os importadores reclamam da dificuldade de trazer para o país veículos dentro dessa cota com alíquota do IPI reduzida ainda em 2012, de acordo com as regras do Inovar-Auto, o novo regime automotivo.


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Eles defendem que teriam um volume de veículos correspondente a três meses da cota anual de 4.800 unidades com cota diferenciada, ou seja, cerca de 1.200 veículos. "O governo assinou com a possibilidade de ter a cota a partir do protocolo pela habilitação", disse Padovan.


Segundo o presidente da Abeiva, por conta da concentração de pedidos de montadoras para a habilitação ao Inovar-Auto, os importadores encontram dificuldades para a aprovação da utilização da cota no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. "Pelo prazo disponível, não vamos nos beneficiar das cotas proporcionais e necessitamos de mais agilidade para não sermos penalizados em 2013", completou.


Já o presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, maior importadora do País e, consequentemente, a mais atingida pelas cotas impostas aos importados, avalia que 2013 será pior para a companhia, que apresentou uma queda de 46% nas vendas em 2012, para estimados 43 mil carros. Ele estima que cerca de 40 mil unidades da marca serão vendidas no próximo ano no País. "Além da alta do IPI, tivemos aumento de 11% no dólar", explicou Gandini.


Gandini afirmou ainda que não protocolou o pedido para que a Kia seja enquadrada no Inovar-Auto, por ter a garantia de que conseguirá cumprir a meta de melhor em 12% a eficiência energética em 2017.

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