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Órgão prevê crescimento de 3,1% na América Latina neste ano

SÃO PAULO, SP, 11 de dezembro (Folhapress) - Relatório da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) divulgado hoje, em Santiago, prevê que a economia latino-americana vai fechar 2012 com crescimento de 3,1%, menor do que os 4,3% de 2011

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.12.2012, 15:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:42
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SÃO PAULO, SP, 11 de dezembro (Folhapress) - Relatório da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) divulgado hoje, em Santiago, prevê que a economia latino-americana vai fechar 2012 com crescimento de 3,1%, menor do que os 4,3% de 2011, mas experimentará uma elevação para 3,8% em 2013.

No balanço, a Cepal destacou ainda que os 3,1% previstos para este ano são superiores ao crescimento mundial esperado, que é de 2,2%. O número de 2012 mostra que a crise teve um impacto negativo, mas não dramático na região, que manteve, durante o ano, a resistência para enfrentar choques de origem externa, afirmou Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.

O Panamá se manterá como a economia com maior crescimento na região em 2012 (10,5%), seguida por Peru (6,2%), Chile (5,5%) e Venezuela (5,3%). Na outra ponta da balança está o Paraguai, com contração de 1,8%, seguido pelo Brasil, com um crescimento de apenas 1,6%.

A alta em 2013 será impulsionada principalmente pela recuperação econômica e manutenção do dinamismo da demanda interna em vários países como o Brasil e a Argentina, explicou.

O documento indica também que as perspectivas da região continuarão a depender, em boa medida, da evolução da economia, quando o mais provável é que a Europa siga com baixo ritmo de crescimento e, inclusive, recessão em alguns países. Para os EUA e a China estão previstos cenários mais positivos, e espera-se que o petróleo não se transforme em um fator adicional de instabilidade por razões de índole geopolítica, disse a Cepal.

"Persiste na América Latina e no Caribe o desafio de aumentar e estabilizar o aumento dos investimentos e não depender só do consumo como meio de impulsionar a mudança estrutural com igualdade, incorporar progresso técnico e dar sustentabilidade ao crescimento", disse Bárcena.

Segundo o relatório, para o desempenho regional tiveram peso o menor crescimento de duas de suas maiores economias, que representam cerca de 41,5% do PIB: Argentina (2,2%) e Brasil (1,2%), e espera-se que em 2013 ambas se recuperem -até 3,9% no caso da Argentina e 4%, no do Brasil.

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