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Taxas de juros do crédito têm alta em novembro

As taxas de juros nas operações de crédito tiveram alta em novembro ante outubro, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, aponta a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anef

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.12.2012, 10:33:01 Editado em 27.04.2020, 20:36:43
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As taxas de juros nas operações de crédito tiveram alta em novembro ante outubro, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, aponta a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Essa alta interrompe sequência de quatro reduções consecutivas, sendo que neste ano foram registradas oito quedas.


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A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou elevação de 0,13 ponto porcentual em novembro, o que corresponde a uma alta de 2,36% no mês, passando de 5,50% mensal - 90,12% ao ano - em outubro, para 5,63% ao mês - 92,95% ao ano - em novembro.


De acordo com a pesquisa, das seis linhas de crédito pesquisadas, apenas o cartão de crédito rotativo manteve inalterada a sua taxa de juros, em 9,37% ao mês - 192,94% ao ano. Os outros cinco indicadores tiveram alta: juros do comércio, elevação de 4,88%, passando de 4,10% para 4,30% mensais; cheque especial, alta de 2,19%, de 7,75% para 7,92%; CDC - financiamento de automóveis, alta de 10,07%, de 1,49% para 1,64%; empréstimo pessoal de bancos, elevação de 3,97%, de 3,02% para 3,14%; e empréstimo pessoal de financeiras, alta de 2,49%, de 7,24% para 7,42%.


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Já os empréstimos para pessoa jurídica tiveram alta nas três linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, com uma elevação de 0,12 ponto porcentual no mês, o que corresponde a uma elevação de 3,79% no período, passando de 3,17% ao mês - 45,43% ao ano - em outubro para 3,29% ao mês - 47,47% ao ano - em novembro.


Dos três indicadores analisados, o capital de giro teve uma elevação de 4,55% em novembro, passando 1,54% para 1,61%; o desconto de duplicata teve elevação de 7,17%, de 2,23% para 2,39% e a conta garantida aumentou 2,44%, de 5,73% para 5,87%.


De acordo com o coordenador de Estudos Econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, não há explicação para esse aumento. "A taxa básica de juros (Selic) e a inadimplência se mantiveram inalteradas neste período", avaliou. "Nossa expectativa era de que as taxas de juros das operações de crédito fossem reduzidas no mês de novembro, mesmo com a manutenção da Selic por conta da maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros", emendou.


A expectativa de Oliveira é que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses devido à melhora da economia e maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções nas taxas de juros. "A tendência é de redução dos índices de inadimplência nos próximos meses", finalizou.

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